PF indicia Bolsonaro por adulteração no cartão de vacinação da Covid
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciados pela PF
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no inquérito que investiga a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19.
Esse indiciamento significa que o processo será analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável por decidir se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. A informação é do G1, confirmada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) estão na lista de indiciados pela PF. É a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados pelo caso das vacinas.
Em relação aos crimes, a corporação acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falso.
Confira os indiciados pela PF:
Jair Bolsonaro: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa
Mauro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, falsidade ideológica de documento público, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa
Gabriela Santiago Ribeiro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, uso de documento falso em nome de suas filhas Isabela Ribeiro Cid e Giovana Ribeiro Cid
Gutemberg Reis: associação criminosa
Marcelo Costa Câmara: inserção de dados falsos em sistema público
Luis Marcos dos Reis: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público
Farley Vinicius Alcantara: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público
Eduardo Crespo Alves: inserção de dados falsos em sistema público
Paulo Sérgio da Costa Ferreira: inserção de dados falsos em sistema público
Ailton Gonçalves Barros: inserção de dados falsos em sistema público, falsidade ideológica de documento público e associação criminosa
Marcelo Fernandes Holanda: inserção de dados falsos em sistema público
Camila Paulino Alves Soares: inserção de dados falsos em sistema público
João Carlos de Sousa Brecha: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa
Max Guilherme Machado de Moura: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa
Sérgio Rocha Cordeiro: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa
Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva: associação criminosa
Célia Serrano da Silva: associação criminosa
Defesa de Bolsonaro reclama de “vazamentos”
Por meio do X (antigo Twitter), Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente, reclamou que os “vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros”. Constantemente, ele alega que a PF vaza propositalmente informações sobre investigações que circundam Bolsonaro.
“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu Wajngarten.
O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de Gutemberg Reis, que afirmou que o deputado federal “não irá se manifestar até que sua defesa tenha acesso integral ao processo”.
A reportagem também procurou a defesa de Mauro Cid, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
Após o indiciamento, o advogado de Marcelo Costa Câmara e Sérgio Rocha Cordeiro também afirmou que só vai se pronunciar após ter acesso à delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
No entanto, ressaltou acreditar que o indiciamento “desaguará na ausência de elementos para que o procurador-Geral de Justiça ofereça denúncia”, disse Luiz Eduardo Kuntz em nota assinada pela defesa.
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