Saúde realiza ação preventiva de combate a roedores na orla marítima de Maceió
Iniciativa segue durante duas semanas
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu, na última quinta-feira (11), uma ação de manejo e controle de roedores na orla marítima de Maceió, entre o Jaraguá e o bairro Cruz das Almas. A iniciativa contou com inspeção em focos de possíveis criadouros de ratos, aplicação de raticida e orientações educativas para comerciantes e a população local.
A ação decorre das denúncias recebidas pela Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da SMS, da aparição de roedores na orla marítima da capital. Prontamente o órgão executou a força tarefa de inspeção em parceria com a Diretoria de Vigilância em Saúde.
Durante a mobilização, as equipes realizaram orientações com comerciantes e funcionários de estabelecimentos, a fim de evitar acúmulo e descarte de comidas, e com isso, extinguir a presença de roedores. Através de ações educativas, a SMS tem o intuito de diminuir o risco à saúde por contaminação da leptospirose, doença causada pela urina do rato. Além disso, raticidas foram depositados nos focos onde há aparições desses animais.
Já a equipe da Vigilância Sanitária de Maceió (Visa), que também participou da ação, orientou os ambulantes e estabelecimentos sobre boas práticas de manipulação de alimentos. Já os profissionais da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) realizaram atividades de educação ambiental, com o intuito de promover a segurança da saúde da população e um ambiente mais limpo e livre de possíveis roedores que podem causar leptospirose.
A gerente das Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da SMS, Carmem Samico, comentou sobre a iniciativa. “O objetivo do trabalho é mobilizar comerciantes e frequentadores da orla marítima, da praia da Avenida até Cruz das Almas, na prevenção e no controle de roedores. Enfatizando os cuidados para prevenir a proliferação e a transmissão de doenças de transmissão hídrica, como a leptospirose. Neste período de chuvas frequentes, a bactéria causadora da doença, no meio urbano é disseminada mais facilmente, quando o ambiente apresenta condições favoráveis à ocorrência de rato”, explicou.