Brasil

Alagoano separa de padre após orgias e pede pensão na justiça

Fernando disse que esses “f3tiches” eram 0rg1as e que participou da maioria delas

Por Metrópoles 11/06/2024 17h05 - Atualizado em 11/06/2024 19h07
Alagoano separa de padre após orgias e pede pensão na justiça
Fernando protocolou o pedido de pensão no último sábado (8/6) - Foto: Reprodução/ Metrópoles

O estudante de biomedicina Fernando dos Santos, natural de Alagoas, entrou na Justiça para reconhecer a união estável com o padre Samuel Carvalho, de 32 anos, para pedir uma pensão de um salário mínimo. O casal teve um relacionamento de um ano.

Relatos sobre o caso envolvendo o líder religioso católico e o estudante repercutiram na internet no mês passado. Agora, essa história ganha um novo capítulo, e vira caso de Justiça.

Fernando protocolou o pedido de pensão no último sábado (8/6) na Vara Cível da Comarca de Marechal Deodoro, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

O estudante alega que se mudou de Alagoas para Lavras, em Minas Gerais, onde o padre era responsável por uma paróquia. O casal se conheceu pelo aplicativo de relacionamento Grindr durante uma viagem do religioso para Maceió, capital de Alagoas.

Na ação de reconhecimento estável, Fernando alega que o casal se desentendeu por causa de “propostas de f3tiches desejadas apenas por Samuel”, que continuaria “planejando aventuras s3xuais” contra a vontade do estudante.

Em conversa com o Metrópoles, Fernando disse que esses “f3tiches” eram 0rg1as e que participou da maioria delas, mas “depois de chantagem emocional”.

Segundo o estudante de biomedicina, o padre teria se comprometido em fornecer uma renda mensal para ele após o término, mas não teria cumprido esse combinado.

Mensagens de WhatsApp anexadas no ação judicial mostram que Fernando pedia por ajuda financeira e am3açava contar para outras pessoas sobre as relações homoafetivas do líder religioso. Nas mensagens, Samuel sugere que estaria sendo extorquido pelo ex-namorado.

Em uma das mensagens, o padre de Minas Gerais cita uma terceira pessoa que teria relacionamentos amorosos com líderes religiosos católicos: “Esse (nome omitido) é um galinha. Deu em cima de inúmeros padres. Pegou o contato de uns 30”.

Ainda na ação que protocolou na Justiça, Fernando alega que após alguns meses de relacionamento, o casal resolveu morar junto.