Agressores e vítimas de emboscada na Santa Amélia são de torcidas organizadas, diz delegado
O caso está sendo investigado pelas autoridades
A emboscada na Santa Amélia pouco antes do jogo entre CSA e Floresta neste domingo (14) está passando por uma investigação minuciosa da Polícia Civil e da Promotoria de Justiça do Torcedor, com novos detalhes sendo revelados aos poucos.
Segundo o delegado Daniel Mayer, responsável pelo caso, todos os envolvidos pertencem à torcidas organizadas de CSA ou CRB, tanto as vítimas quanto os agressores.
Quatro adultos entre 21 e 30 anos e um adolescente de 17 anos foram identificados e apreendidos, mas se recusaram à prestar depoimento e ainda estão detidos. Também está sendo investigada a participação de outras pessoas na emboscada.
O caso
O caso se iniciou quando um grupo de torcedores de uma organizada do clube regatiano utilizou dois carros para emboscar apoiadores do CSA que estavam no bairro da Santa Amélia, a caminho do Rei Pelé de moto. Após serem forçadas a descer dos automóveis, as vítimas foram agredidas com capacetes, socos e pauladas.
Um dos carros, que foi utilizado para colidir com as motocicletas, foi abandonado no local, enquanto o outro serviu como veículo de fuga para alguns dos envolvidos. Toda a ação foi capturada por câmeras de segurança no local.
De acordo com a Polícia Militar, as vítimas relataram todo o acontecido e um deles afirmou que seu pingente e celular haviam sido levados pelos infratores. Com a descrição do carro de fuga dado por eles, os militares conseguiram localizar o veículo próximo a um posto de combustível na região.
*Estagiário sob a supervisão da redação.