Maduro pode falar com Lula e presidentes da Colômbia e México na semana que vem, diz chanceler
Conversa entre líderes está sendo planejada: "Queremos que ocorra o mais rápido possível", diz ministro colombiano

O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, disse, neste sábado (10), que o encontro entre o líder venezuelano Nicolás Maduro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente colombiano Gustavo Petro e o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador pode acontecer na semana que vem.
“Queremos que esta reunião aconteça o mais rápido possível”, disse Murilo durante entrevista à Rádio W da Colômbia, acrescentando que o encontro será virtual.
A CNN enviou e-mails aos ministérios das Relações Exteriores do México e do Brasil solicitando mais informações sobre o assunto, mas não houve resposta até o momento.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na sexta-feira que aguardava a chamada, mas que “devido a problemas de agenda” ela não pôde ser realizada.
“Tivemos dificuldades em ajustar a agenda dos três presidentes e também dos ministros das Relações Exteriores”, disse Murillo na entrevista à rádio, acrescentando que também estão em constante diálogo com as diferentes oposições na Venezuela.
Os governos do México, da Colômbia e do Brasil divulgaram esta semana um comunicado conjunto no qual pediam a proteção de vidas e, embora expressassem “absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela”, exigiam progressos rápidos para ter conhecimento dos dados detalhados das atas eleitorais.
Num comunicado posterior, os governos dos três países informaram que estavam realizando reuniões virtuais para discutir a situação na Venezuela.
“Nós, como dissemos, rejeitamos qualquer ação que vá contra os direitos humanos e políticos”, disse o ministro das Relações Exteriores colombiano.
Passadas quase duas semanas de eleições presidenciais, em que a oposição afirma que o vencedor foi o seu candidato, Edmundo González, os resultados desagregados por centro e posto de votação ainda não foram divulgados, como fazia o CNE em todas as eleições presidenciais desde 2006, e o Supremo Tribunal venezuelano assumiu o controle do processo após aceitar um recurso pedido por Maduro para certificar as eleições.
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