A prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) cobra dez disciplinas das áreas de matemática, ciências humanas, ciências da natureza e linguagens. Diante desse alto volume de conteúdo, saber quais temas mais caem de cada matéria pode ajudar os candidatos a guiar os estudos, principalmente nesta reta final.

No campo da história, os assuntos mais cobrados de 2009 a 2023 foram:

> Idade contemporânea, com 15,4%
> Brasil colônia, com 12,8%
> Brasil império, com 11,5%
> História política, com 10,6%
> Patrimônio histórico-cultural e memória, com 9,2%

Outros assuntos como identidade cultural (6,7%), primeira república (6,2%) e idade antiga (6,4%) vêm logo depois. Os dados são do levantamento Raio-X do Enem, do SAS Educação.

Luiz Carlos Rodrigues, consultor pedagógico da plataforma, explica que o tópico idade contemporânea inclui os fenômenos sociais mais impactantes, como as revoluções industriais, francesa e americana, as independências latinas, o iluminismo, crise de 1929 e as guerras mundiais.

À CNN, o consultor também destacou os temas relacionados ao Brasil pós-monarquia. “Principalmente as décadas de 20 a 50, quando vemos a República do Café-com-Leite, o Estado Novo e as Constituições desse período”.

Para resolver o Enem, é essencial compreender cronologicamente esses eventos, “analisar e ter uma visão crítica dos impactos sociais”.

Reta final

O Enem 2024 será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Mais de 5 milhões de pessoas se inscreveram para a prova, segundo o Ministério da Educação, superando as últimas edições.

Nesta reta final, Rodrigues recomenda que os alunos se debrucem sobre os assuntos mais recorrentes e resolvam questões de provas anteriores para se familiarizar com a linguagem do Enem. Entretanto, ele lembra que os estudantes não podem ignorar os outros eventos históricos.

“Lembremos que a história em vestibulares sempre se apresenta em quatro partes: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. E é importante saber as características mais marcantes de cada momento e suas respectivas ressonâncias históricas”.