Polícia

PM registra 45 casos de crimes eleitorais nas eleições municipais de Alagoas

Entre os tipos de infrações estão a violação ou tentativas de violar o sigilo do voto

Por 7Segundos, com PM/AL 09/10/2024 15h03 - Atualizado em 09/10/2024 16h04
PM registra 45 casos de crimes eleitorais nas eleições municipais de Alagoas
Policiais estiveram em diversos pontos dos 102 municípios alagoanos - Foto: Assessoria

A Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) registrou um total de 45 casos de crimes eleitorais e diversas ocorrências durante o período das eleições municipais. Os dados são do levantamento realizado pela corporação, divulgado nesta quarta-feira (9).

Entre os tipos de infrações estão a violação ou tentativas de violar o sigilo do voto, que teve uma quantidade de 13 registros. Com oito ocorrências, a segunda infração mais registrada foi a "boca de urna", seguido do transporte irregular de eleitores, com seis registros e desobediência a ordens da Justiça Eleitoral, contabilizando quatro casos. A compra de votos também foi registrada, com um total de três ocorrências.

Segundo a PM, foram mobilizados cerca de 6.600 policiais e 1.200 veículos, para os 1.077 locais de votação dos 102 municípios. O levantamento também diz os agentes foram em 740 pontos no interior do Estado e em outros 337 na capital.

As cidades que registraram mais ocorrências foram Maceió, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios e União dos Palmares, com três em cada uma.

Dos 45 casos de crimes eleitorais, 18 foram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), junto às polícias Civil e Federal, 13 flagrantes, nove TCOs da própria PM e cinco boletins de ocorrências.

“A segurança para as eleições deste ano foi cuidadosamente planejada. Iniciamos os preparativos três meses antes do pleito, organizando cada detalhe para garantir um processo tranquilo e seguro. Nossas equipes foram bem treinadas e preparadas para o contexto eleitoral, com toda a logística necessária assegurada. A antecipação foi fundamental para realizarmos reciclagens e atualizações, capacitando nossa tropa a lidar com qualquer irregularidade que pudesse surgir no dia da votação”, disse o coronel Paulo Amorim.

Os números foram contabilizados pela 2ª Seção do Estado-Maior Geral (EMG), de Estatística e Ciência Aplicada, com base nos dados contidos na Central de Atendimento e Despacho (CAD) da Secretaria de Segurança Pública (SSP).