Dono de academia é preso por importunação sexual contra aluna durante avaliação física em União dos Palmares
Segundo a vítima, o suspeito teria inserido o dedo na vagina dela; Justiça decidiu manter a prisão do profissional

O dono de uma academia, localizada no Loteamento Santa Maria Madalena, em União dos Palmares, teve a prisão mantida pela Justiça nesta quinta-feira (31) por importunação sexual contra uma jovem de 23 anos durante uma avaliação física. O profissional negou as acusações.
Em depoimento, a vítima relatou que o profissional teria sugerido que ela tirasse o short e ficasse só de calcinha para que pudesse tirar uma foto. Essa imagem seria feita do próprio celular da vítima, para uma posterior comparação com sua progressão nos treinos. A jovem concordou em tirar o short e ficar só de calcinha, porém, segundo ela, o professor se aproximou, abaixou a roupa íntima e inseriu o dedo na vagina dela.
A mulher, então, pegou sua roupa e rapidamente a vestiu. Ele teria pedido desculpa, mas ela disse que não tinha como desculpar pois aquilo não era atitude de um profissional.
O suspeito negou que teria colocado o dedo na vagina da jovem, e relatou que a aluna tirou o short para a realização das fotos. Ele também disse que não entende o motivo pelo qual a mulher está o acusando.
Segundo a Justiça, o homem já passou por uma audiência de custódia e foi decidido que ele continuasse preso. A decisão foi tomada pelo juiz Lisandro Suassuna de Oliveira, da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares. Não há informações sobre a data que ele foi preso.
O juiz decretou a prisão preventiva do profissional porque se faz necessária para a garantia da ordem pública e da instrução processual.
“De fato, em ambiente privado mas aberto ao público (academia), em cidade de pequeno porte, onde há a frequência de mulheres de variadas idades, incluindo adolescentes, observa-se que há indícios de que o autuado teria praticado um crime contra a dignidade sexual da vítima. Ademais, há reprovabilidade social, haja vista o atentado contra a dignidade sexual da mulher, o que provoca o temor de que outras mulheres desfrutem da prática de atividade física na academia, provocando temor em pais, maridos, mulheres, filhos etc., gerando um total desassossego nos habitantes da localidade. Insta considerar que é alta a probabilidade de que outras mulheres tenham passado por algo semelhante e a soltura do autuado pode inibir denúncias nesse sentido”, disse o juiz.
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