Criança de 3 anos sobrevive após pneumonia que causou derrame pleural
A doença ainda é frequente e se não tratada em tempo pode causar graves complicações

A pneumonia não é uma doença nova, mas ainda é frequente nas unidades de saúde de todo o mundo. Ela é uma infecção que afeta os pulmões, podendo causar complicações graves e até o óbito. Um fantasma que esteve presente na vida do filho de Angélica Santos da Silva, de 26 anos, mas que foi espantado com o tratamento eficiente que recebeu do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
A criança tem 3 anos e vive com seus pais em São Luís do Quitunde, distante 57 km de Maceió. A vida simples no interior permite uma infância cheia de brincadeiras e longe dos perigos das telas. Entretanto, a exposição ao tempo frio e a sequência de gripes e resfriados, levaram à pneumonia, que teve como sintoma a febre, o cansaço, a produção de secreção, conhecida popularmente como catarro, e a dificuldade para respirar.
“O levei algumas vezes ao posto de saúde da cidade, mas a gripe parecia não ter fim. Até que ele começou a ter febre e o percebi cansado, sem conseguir respirar. Então, o levei de novo e o médico transferiu para um hospital da região, de onde decidiram transferi-lo para o HGE. Aqui ele recebeu o tratamento que estava precisando e agora, finalmente, está bem”, resumiu a mãe do menor.
Segundo a pediatra Andréa Pinheiro, a criança estava há mais de um mês com sintomas gripais. No HGE, após a realização de exames, entre eles laboratoriais e de imagem, foi diagnosticada uma pneumonia extensa, com comprometimento do pulmão esquerdo. Devido à gravidade, ele já estava com derrame pleural, que é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, situado entre os pulmões e a pleura, membrana que reveste o interior da parede torácica.

“Esse derrame pleural já foi uma complicação do quadro de pneumonia. Iniciamos o antibiótico, repetimos exames e precisamos instalar um cateter de oxigênio para ajudar na sua respiração. Após 13 dias, estamos concedendo a alta hospitalar, mediante orientações e conscientização da mãe sobre essa patologia”, relatou a médica do HGE.
Importância da vacinação
A especialista destaca que não é comum o sintoma de gripe durante um mês e, principalmente, a necessidade de vacinação, como a de combate à Influenza, como estratégica de combate à pneumonia. Também é imprescindível a adoção de hábitos saudáveis, como lavar as mãos, não fumar e evitar ambientes com aglomerações de pessoas.
“O HGE foi ótimo. Tenho muito a agradecer aos profissionais que atenderam ao meu filho. Agora, voltando para casa, vou cercá-lo de mais atenção, não deixando ele brincar na frieza,. Vou pedir o mesmo cuidado na escola e aconselho as outras mães a procurarem logo um médico, caso o seu filho não se recupere bem e logo da gripe, pois o que eu passei não quero que vocês passem”, aconselhou Angélica.
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