G20 cita ‘angústia’ por guerras, condena terrorismo e pede fim de uso da força entre nações
Declaração final dos líderes do grupo foi publicada na noite desta segunda-feira (18)

A cúpula do G20 divulgou na noite desta segunda-feira (18) a declaração final do encontro dos líderes do grupo. No documento, os chefes de Estado falam em um sentimento de “angústia” pelas guerras em curso ao redor do mundo e dizem que repudiam “todos os ataques contra civis e infraestrutura”. Além disso, os líderes afirmam condenar “o terrorismo em todas as suas formas e manifestações” e pedem que os países deixem de usar a força para tentar invadir territórios vizinhos.
"Em consonância com a Carta da ONU, todos os Estados devem se abster da ameaça ou uso da força para buscar aquisição territorial contra a integridade territorial e soberania ou independência política de qualquer Estado", diz a declaração. Veja a íntegra do documento abaixo.
“Afirmamos que todas as partes devem cumprir com suas obrigações sob o direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos, e a este respeito condenamos todos os ataques contra civis e infraestrutura", continua o texto.
Faixa de Gaza, Líbano e Ucrânia
A declaração faz menção aos conflitos na Faixa de Gaza, no Líbano e na Ucrânia, com destaque para “o sofrimento humano e os impactos negativos” das guerras.
Sobre o conflito no Oriente Médio, os líderes do G20 destacam a “necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção de civis e exigir a remoção de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em escala".
“Afirmando o direito palestino à autodeterminação, reiteramos nosso compromisso inabalável com a visão da solução de dois Estados, onde Israel e um Estado palestino vivem lado a lado, em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e resoluções relevantes da ONU", diz o texto.
“Estamos unidos em apoio a um cessar-fogo abrangente em Gaza, em conformidade com a Resolução n. 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e no Líbano, que permite que os cidadãos retornem em segurança para suas casas em ambos os lados da Linha Azul", completa a declaração.
Sobre a situação entre Ucrânia e Rússia, o G20 diz saudar “todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura, mantendo todos os Propósitos e Princípios da Carta da ONU para a promoção de relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações".
Mundo livre de armas nucleares
Segundo o G20, “a resolução pacífica de conflitos e os esforços para lidar com crises, bem como a diplomacia e o diálogo são essenciais". O grupo reforça que “somente com paz alcançaremos sustentabilidade e prosperidade”.
Na declaração, as autoridades do G20 dizem que “nós nos comprometemos a avançar a meta de um mundo livre de armas nucleares e um lugar mais seguro para todos, e manteremos as nossas obrigações a esse respeito".
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