Leonardo Dias lamenta assassinato de motorista de app e cobra mais segurança em Alagoas
Vereador fez um discurso sobre o assunto nesta quinta-feira (21) no plenário da Câmara de Maceió
Durante discurso no plenário da Câmara de Maceió, nesta quinta-feira (21), o vereador Leonardo Dias lamentou o assassinato do motorista de aplicativo, Márcio Vieira Rocha, encontrado morto em canavial no Benedito Bentes, na madrugada da quarta (20).
“Infelizmente esse não é o primeiro caso de motorista de aplicativo que são vítimas da violência em Maceió. Esses casos vem sendo recorrentes. A gente vê a violência urbana retomando, bairros de Maceió convivendo diariamente chacinas, assassinatos”, destacou Dias.
O vereador também voltou a cobrar uma postura mais enérgica do secretário Segurança Pública, Flávio Saraiva, e do Governador de Alagoas, Paulo Dantas, para frear o avanço da violência em Alagoas.
“A gente não vê uma mudança de postura do secretário de Segurança Pública e também do Governador que só fazem dizer que está tudo bem, uma maravilha e que isso tudo deve ser imaginação da cabeça das cabeças das pessoas que estão presenciando atos de violência diariamente”, enfatizou.
De acordo com o relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (CIOSP), nas últimas 24h foram registrados dois homicídios e outras duas tentativas de homicídio em Maceió.
Mecanismos de segurança
Com um mandato próximo à categoria de motoristas de aplicativo em Maceió, Leonardo Dias tem recebido relatos dos trabalhadores que estão com medo de “rodar” na cidade.
Por conta disso, o vereador tem cobrado às plataformas de aplicativo de transporte e ao Governo de Alagoas para criarem mecanismos que garantam a segurança aos motoristas e usuários.
“Vou enviar o ofício às plataformas para que possam adotar medidas de segurança, a exemplo de reconhecimento facial, para os passageiros também. Estarei oficiando à SSP para que tenha um acesso facilitado para o motorista, que em um momento de violência possa acionar algum mecanismo, tipo botão de pânico, e ser socorrido pela polícia”, concluiu Dias.