Política

Em Alagoas, Hugo Motta defende punição com equilíbrio aos crimes cometidos no 8 de Janeiro

O deputado é o principal cotado para assumir a presidência da Câmara Federal no próximo ano

Por Felipe Ferreira 29/11/2024 15h03 - Atualizado em 29/11/2024 15h03
Em Alagoas, Hugo Motta defende punição com equilíbrio aos crimes cometidos no 8 de Janeiro
Hugo Motta esteve em Alagoas nesta sexta-feira participando de uma reunião com o governador Paulo Dantas - Foto: Reprodução / Antena 7

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) defendeu que os crimes cometidos por bolsonaristas em 8 de janeiro de 2023 sejam punidos com equilíbrio. O paraibano deve ocupar a presidência da Câmara dos Deputados em 2025 e aponta que os deputados irão discutir o tema com maturidade.

As declarações foram dadas durante encontro com o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), no Palácio República dos Palmares, em Maceió, nesta sexta-feira (29). Motta e Dantas se encontraram para discutir a eleição interna da Câmara Federal.

Nome apoiado por Lira para ocupar a presidência da Câmara em 2025, Hugo Motta deve ser o responsável por pautar ou engavetar o PL que concede anistia a crimes cometidos no 8 de Janeiro.

“Esse é um tema que a Casa tem se dividido. Temos uma ala que defende a anistia e uma outra ala que defende que o projeto na ande dentro da Casa. Nós temos primeiro que reconhecer que o episódio do 8 de Janeiro foi muito triste para a democracia, um episódio grave onde prédios públicos foram depredados, instituições foram atacadas e nós não podemos permitir que isso aconteça novamente. O Brasil é uma nação onde suas instituições funcionam de maneira muito firme”, disse.

Apesar de criticar os atos golpistas, Motta aponta que as punições devem se dar de maneira individualizada e mais branda para algumas pessoas que hoje estão presas.

“Essa discussão será feita no momento correto. Mas, estender penas de uma forma muito forte para quem não estava lá depredando também não é justo com quem estava lá de fato cometido aquele crime. O Congresso na sua maturidade irá discutir, mas sempre visando e defendendo que nós sejamos enérgicos para que episódios como esses não voltem a acontecer”, falou o deputado.