Polícia

Polícia Científica aguarda retirada de ônibus do acidente na Serra da Barriga para nova perícia

Segundo o órgão, veículo está em uma posição instável e perigosa e com grande risco de deslizamento

Por 7Segundos, com assessoria 04/12/2024 18h06 - Atualizado em 04/12/2024 18h06
Polícia Científica aguarda retirada de ônibus do acidente na Serra da Barriga para nova perícia
Ônibus está em um local de difícil acesso e instável, com risco de desabamento - Foto: Ascom POLC

Equipes do Instituto de Criminalística (IC) de Maceió, da Polícia Científica, estão com dificuldade para realizar a quarta perícia no ônibus envolvido no acidente na Serra da Barriga, em União dos Palmares. Segundo o órgão, tem sido impossível acessar as partes internas do veículo porque ele permanece em um local de difícil acesso, em uma posição instável e perigosa, bem como está preso pelas extremidades pela vegetação e com grande risco de deslizamento.

Os peritos criminais estiveram no local na última segunda (2) e apontaram que pode acontecer um novo acidente, caso o veículo não seja retirado, inclusive pode colocar em risco as vidas dos integrantes da equipe. O Instituto aguarda a retirada do ônibus.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de União para saber se é da responsabilidade do órgão e se há uma previsão de quando o veículo será retirado. O órgão informou que a responsabilidade disso não cabe à prefeitura.

“Visando garantir a segurança de todos, é imperativo que o ônibus seja deslocado para um terreno mais plano, de forma a eliminar o risco de capotamento adicional. Nas condições atuais, não é possível realizar a entrada no interior do veículo nem proceder à desmontagem de peças para uma análise detalhada, devido ao elevado risco de um novo acidente”, alertou Charles Mariano, chefe do IC.

A nova perícia foi interrompida devido a esse problema, que foi informado ao delegado responsável pelo inquérito policial que apura o acidente.

A primeira perícia foi realizada na noite de 24 de novembro, focada na análise da pista e nos corpos das vítimas. Contudo, as condições de visibilidade reduzida e o risco para a equipe levaram os peritos a retornarem ao local na manhã de segunda-feira (25) para uma nova análise.