Trânsito

DMTT cobre placas de proibição de estacionamento na orla de Maceió após polêmicas

Comerciantes e moradores chegaram a fazer um protesto na orla da capital

Por 7Segundos 21/12/2024 15h03 - Atualizado em 21/12/2024 15h03
DMTT cobre placas de proibição de estacionamento na orla de Maceió após polêmicas
DMTT cobre placas de proibição de estacionamento na orla de Maceió após polêmica com moradores e comerciantes - Foto: Reprodução

Agentes do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) foram flagrados cobrindo as placas de "proibido estacionar" instaladas na orla de Maceió, após um intenso protesto de moradores e comerciantes das regiões da Ponta Verde e da Pajuçara. As placas, fixadas ao longo da Avenida Silvio Carlos Viana desde 9 de dezembro, têm causado polêmica, com críticas que vão desde o impacto na mobilidade até prejuízos financeiros para estabelecimentos da área.

A medida, que tem como objetivo organizar o tráfego e evitar congestionamentos em uma das áreas mais movimentadas da capital alagoana, não agradou aos comerciantes locais. Eles alegam que a proibição de estacionar afasta os clientes e impacta diretamente nas vendas, especialmente durante o período de alta temporada turística. Moradores também se queixaram de que a sinalização dificulta a vida cotidiana, ao restringir o acesso a residências e espaços de lazer.

Após a instalação, o DMTT optou por cobrir temporariamente as placas com sacos plásticos, o que foi registrado por vídeos e repercutiu amplamente nas redes sociais. Em nota, o órgão informou que as placas não podem ser removidas de imediato devido ao recesso da empresa contratada para a instalação. 

Além disso, o DMTT reiterou que a colocação da sinalização foi baseada em estudos técnicos realizados na região, semelhantes aos adotados em outras áreas da cidade para melhorar o trânsito e garantir maior fluidez nas vias. Apesar disso, os agentes não detalharam se houve consulta prévia com moradores e empresários antes da implementação das mudanças.

Comerciantes locais organizaram reuniões e prometem pressionar as autoridades para encontrar alternativas que contemplem as demandas econômicas e a segurança no trânsito. Já os moradores pedem mais diálogo e transparência na condução de ações que impactam diretamente a rotina da população.