Saúde

Enfermeira tranquiliza população sobre aranha-marrom em AL; casos estão em investigação

No entanto, a população deve manter o cuidado com a higiene e ter atenção aos sintomas

Por 7Segundos, com Rede Antena7 16/02/2025 08h08
Enfermeira tranquiliza população sobre aranha-marrom em AL; casos estão em investigação
Aranha-marrom - Foto: Reprodução/Instituto Butantan

A enfermeira da área técnica de zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), Fernanda Vieira, concedeu entrevista ao Programa Antena Manhã, da Rede Antena7, sobre os recentes casos de picada de aranha-marrom e o risco à população alagoana.

Foram  registrados dois casos de mortes em Alagoas, no início de fevereiro, por suspeita de picada da aranha-marrom. “Essas mortes não foram confirmadas. Essa aranha não é comum no nosso estado, algumas pessoas chegaram até a encontrar a aranha, mas ela foi enviada para análise e não é a aranha-marrom. Era aranha comum que aparece na nossa casa”.

Segundo a enfermeira, Alagoas não precisa se preocupar com a existência da espécie, pois além de não ser comum em nossa região, há pontos espalhados pelo estado que tem o soro antiaracnídico. Ela pede para manter o cuidado com a higiene das residências, e ter atenção para sintomas de picadas.

Sobre a picada da aranha-marrom, o sintoma imediato é a dor, coceira, vermelhidão, endurecimento da pele, e depois de 36 horas, o necrosamento da região (escurecimento). Ao ser picado, é importante lavar somente com água e sabão neutro, e procurar atendimento médico.

Enfermeira da Sesau, Fernanda Vieira


Fernanda Vieira também falou sobre os ambientes que esses animais vivem. “Vão gostar de locais escuros e pouco movimentados. Então recomendamos lixeira com tampa, não deixar as camas encostadas na parede. Entulhos, resto de material de construção que fica no quintal, em terrenos baldios, acumulando lixo, os jardins que ficam com resto de telha, tijolo, saco de cimento, o quartinho da bagunça que são pouco movimentados, elas ficam lá”.

A picada de aranha marrom é pouco recorrente no estado, apenas cinco casos foram registrados desde agosto de 2024. Já o escorpião é o animal que mais causa acidentes. Em Alagoas, a Sesau registrou mais de 13 mil casos de picadas no ano de 2024. Atualmente, a Sesau faz atendimento 24 horas para tirar dúvidas da população, e capacitação de profissionais para profilaxia e atendimento.