DNA coloca ponto final a enigma da virgem Maria que chorava sangue
A vidente Gisella Cardia alegava que as lágrimas de sangue da estátua eram milagre e tinham origem em fenômenos sobrenaturais.

Um teste de DNA revelou novas informações sobre a estátua da Virgem Maria – a Madonna di Trevignano – na pequena cidade de Trevignano Romano, a cerca de 50 quilômetros de Roma. A imagem teria vertido lágrimas de sangue, atraindo a curiosidade de milhares de visitantes desde 2016.
Uma análise feita pela Universidade de Roma Tor Vergata, divulgada pelo jornal italiano Corriere della Sera, indicou que as lágrimas na estátua correspondem ao material genético da dona da imagem, a vidente Gisella Cardia, responsável por organizar as peregrinações.
A conclusão refuta as alegações de que um fenômeno sobrenatural estaria por trás do sangue na estátua, algo que Gisella insistia em divulgar como um milagre.
Em 2023, moradores da cidade, céticos em relação à autenticidade do fenômeno, contrataram um investigador particular para verificar a veracidade das alegações da vidente, segundo o Daily Mail.
Os habitantes locais apresentaram evidências sugerindo que o líquido vermelho que escorria dos olhos da estátua era sangue de porco. Além disso, em 2020, já havia indícios de que o sangue na imagem era compatível com o de Gisella.
A vidente agora pode enfrentar um processo criminal por fraude. Os resultados oficiais serão divulgados na próxima sexta-feira, 28 de fevereiro.
Em março de 2024, líderes da Igreja Católica declararam o fenômeno falso e, em comunicado, o Vaticano proibiu celebrações ou peregrinações ao local dos supostos acontecimentos em Trevignano Romano, a cerca de 50 quilômetros ao norte da Santa Sé.
A advogada de Gisella, Solange Marchignoli, afirmou que a vidente "está muito bem" e que o DNA pode ser um perfil misto, já que "ela usou a estátua, beijou-a e a manuseou", segundo declarações ao Corriere della Sera.
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