Governo de Alagoas inicia construção de cisternas em Palmeira dos Índios
Em 2025, serão implementadas mais de 1.500 tecnologias sociais que vão ampliar acesso à água no semiárido do estado
Para ampliar o acesso à água no semiárido, o Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) promovem a 1ª etapa do Programa de Cisternas, com a meta de implementar 1.554 tecnologias sociais para uso doméstico em cinco municípios alagoanos.
Em Palmeira dos Índios, as obras para a construção das 495 cisternas já tiveram início no dia 25 de março, junto à Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios (Carpil), entidade contratada para a execução do programa na região. Estão sendo investidos mais de R$ 3 milhões para construção e implementação das cisternas no município.
Rosenilda dos Santos Pereira mora na comunidade Canafístula do Moreira com seu marido e filho. Ela é uma das beneficiárias do Programa Cisternas e está com o equipamento de placa de 16 mil litros em construção. Rosenilda comemora que agora terá mais independência em relação à distribuição emergencial de água, já que deixará de pegar água no balde na casa da sua sogra.
“É só alegria! Antes a gente tinha só dois mil litros de água para consumo e agora vamos ter 16 mil litros. Não vai mudar só a minha vida, mas a de toda a comunidade. Quando a cisterna estiver pronta, vamos encanar a água para chegar na casa toda. Estamos preparados para isso”, ressalta.
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Na mesma comunidade, a agricultora Edvânia da Silva Lima também está com as obras avançadas e em breve já poderá usar a cisterna. Para ela, além de ter água encanada em casa, também poderá usar água potável em quantidade, principalmente para lavar os alimentos e cozinhar.
Municípios beneficiados
Além de Palmeira dos Índios, também serão construídas cisternas, nesta primeira etapa, nos municípios de Belo Monte (249), Piranhas (90), Campo Grande (270) e Olho D’Água Grande (450), que ainda estão passando pelas fases de mobilização, seleção, cadastro e capacitação das famílias em gestão da água para consumo humano, pelas entidades contratadas.
“O governador Paulo Dantas está cumprindo com o que prometeu ao levar acesso à água aos alagoanos de baixa renda residentes na zona rural atingidos pela seca ou falta regular de água. Já estão garantidas mais de 3.500 cisternas para entregar à população do semiárido. Essa é uma política pública que traz segurança hídrica para os produtores, segurança alimentar e, principalmente, uma melhor qualidade de vida”, explica o secretário executivo de Agricultura Familiar, Ronaldo Targino.
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O investimento desta primeira etapa do Programa Cisternas, que integra o Mais Água Alagoas, ultrapassa R$ 9,5 milhões, com recursos do Governo Federal e contrapartida do Governo Estadual. Outra etapa do programa está prevista para ser executada ainda neste primeiro semestre de 2025, com investimento de mais de R$ 17 milhões, em 18 municípios do semiárido.
Na segunda etapa do programa, serão construídas e implementadas outras 1.875 cisternas de placas de 16 mil litros (1ª água) e 145 cisternas de placas de 52 mil litros (2ª água). Estas serão acompanhadas de fomento rural no valor de R$ 4.600,00.
Programa Cisternas
O Programa Cisternas consolida a promoção do acesso à água para consumo humano e produção de alimentos através da implementação de tecnologias sociais simples e de baixo custo, fortalecendo as comunidades rurais.
O superintendente de Inclusão Produtiva da Seagri, Yago Calheiros, explica que o armazenamento de água nas cisternas é uma estratégia de convivência com o semiárido, principalmente no período de escassez hídrica.
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“Com o programa em plena execução antes do período chuvoso, garantimos que a água seja armazenada e, durante todo o verão, as famílias tenham água para consumo próprio”, destaca.
Para participar, as famílias precisam estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, gerando impactos diversos para a comunidade, a exemplo da contratação de mão de obra para a construção das tecnologias sociais, os chamados “cisterneiros”, que passam por capacitação e qualificação profissional. Além disso, as famílias beneficiárias também são capacitadas para gestão dos recursos hídricos.
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