Parede abdominal de Bolsonaro estava “bastante danificada”, diz médico
Ex-presidente passou por uma cirurgia para liberar aderências intestinais e reconstruir o abdome no domingo (13)
O médico-chefe da equipe cirúrgica que operou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini, afirmou, em coletiva nesta segunda-feira (14), que a parede abdominal do ex-chefe do Executivo estava “bastante danificada”.
“Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso”, disse Birolini.
No domingo (13), o líder da direita no país tratou uma suboclusão intestinal. O quadro foi causada por uma obstrução parcial do intestino, em razão da formação de aderências que surgiram após as cirurgias feitas em decorrência da facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.
O procedimento durou 12 horas. Segundo médico cardiologista Leandro Echenique, essa cirurgia foi a mais complexa das operações já feitas por Bolsonaro desde o atentado. A duração da cirurgia, porém, “era esperada”.
O ex-presidente sentiu fortes dores abdominais na manhã da última sexta-feira (110, enquanto cumpria agenda em Santa Cruz, cidade do interior do Rio Grande do Norte. Ele foi encaminhado para um hospital em Natal (RN) de helicóptero, onde realizou os primeiros exames de imagem que mostraram a suboclusão intestinal.
No sábado (12), Bolsonaro foi transferido para Brasília, onde os médicos viram a necessidade de intervenção cirúrgica.
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