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Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show da Lady Gaga

'Operação Fake Monster' também apreendeu um adolescente. Ação identificou que envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover ataques com uso de explosivos improvisados, como coquetéis molotov.

Por 7segundos com G1 04/05/2025 11h11
Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show da Lady Gaga
Polícia prende homem após ameaça de bomba em Copacabana - Foto: Reprodução/G1

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Pública identificaram ameaça de ataque a bomba no show da Lady Gaga neste sábado (3).

Um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar pornografia infantil.

Ao todo, nove pessoas foram alvo de busca e apreensão em Campo Novo do Parecis (MT); Rio, Niterói e Duque de Caxias (RJ); São Sebastião do Caí (RS); e Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista (SP), com apoio das polícias desses estados.

Nos endereços dos alvos apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais.

A operação foi batizada de Fake Monster – os fãs de Gaga se identificam como monstrinhos.

Grupo disseminava discurso de ódio; plano era desafio de rede social

O grupo disseminava discurso de ódio tinha como alvo preferencial crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo as investigações, o plano era tratado como um desafio de rede social, e os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover os ataques. A ideia era usar explosivos improvisados, como coquetéis molotov.

Os alvos da operação, de acordo com a polícia, promovia a radicalização de adolescentes, discursos de ódio, automutilação, pedofilia e a distribuição de conteúdos violentos nas redes.

Participaram da ação Policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da 19ª DP (Tijuca), e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).