Rússia realiza maior ataque aéreo contra Ucrânia em meio a negociações para acordo de paz
Bombardeio com uso de drones aconteceu horas antes da troca de prisioneiros

A Rússia realizou neste domingo (25) o que tem sido apontado como o maior ataque aéreo contra Kiev desde o início da guerra contra a Ucrânia. Pelo menos 12 pessoas morreram.
De acordo com Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, a Rússia atacou o território ucraniano com 367 drones. Ele classificou a ação como o maior ataque aéreo individual da guerra. O Ministério da Defesa russo informou, por sua vez, que interceptou 110 drones ucranianos durante a noite.
Na quarta-feira (21), a Ucrânia também atacou o território russo com drones, levando ao fechamento de vários aeroportos. Moscou afirmou que grande parte do ataque foi repelida, mas, mesmo assim, houve registro de feridos em áreas residenciais.
No dia seguinte, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o país está criando uma espécie de “zona tampão” ao longo da fronteira com a Ucrânia.
O bombardeio deste domingo (25) aconteceu horas antes da terceira e última etapa na troca de prisioneiros, celebrada em um acordo entre os dois países há duas semanas, em Istambul. Ao todo, cada lado do conflito repatriou mil soldados.
Na sexta-feira (23), o chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que a Rússia está trabalhando para criar “as condições de um acordo duradouro, global e de longo prazo sobre a solução”. Este documento, segundo ele, deve ser entregue após a troca dos prisioneiros.
Os ataques acontecem dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o presidente russo estava interessado em abrir negociações para um cessar-fogo. Os dois conversaram, por telefone, durante duas horas, na segunda-feira (19). A conversa não resultou em avanços concretos sobre o conflito. Após ataques deste domingo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou o que chamou de “silêncio” dos EUA.
O país norte-americano e a Ucrânia assinaram, há cerca de um mês, um acordo sobre as chamadas “terras raras” ucranianas. O acerto prevê acesso privilegiado a Washington em novos projetos para explorar recursos naturais na Ucrânia, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural.
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