Polícia

Mãe de menina que acusou padrasto de estupro protesta pela liberdade do marido

A mãe da menina, que teria apenas 12 anos quando os abusos começaram, afirmou que a filha mentiu nunca fez nada contra a menina

Por Wanessa Santos 04/06/2025 13h01 - Atualizado em 04/06/2025 13h01
Mãe de menina que acusou padrasto de estupro protesta pela liberdade do marido
O protesto, que contou com o bloqueio parcial de uma via do bairro Riacho Doce, teve galhos e fogo no meio da pista, o que deixou o trânsito bastante complicado na região - Foto: Reprodução

Familiares do homem, preso nessa terça-feira (3), após ter sido condenado a uma pena de 25 anos pelo crime de estupro contra a enteada, realizaram uma manifestação nesta quarta-feira (4), no bairro Riacho Doce, contra a prisão do acusado. A mãe da menina, que teria apenas 12 anos quando os abusos começaram, afirmou que a filha mentiu, e que o marido, que não é pai biológico da vítima, nunca fez nada contra a menina.

O protesto, que contou com o bloqueio parcial de uma via do bairro Riacho Doce, teve galhos e fogo no meio da pista, o que deixou o trânsito bastante complicado na região.

Em entrevista a uma emissora de tv local, a mãe da menina teria revelado que a filha inventou toda a história para conseguir sair de casa e ir morar com um namorado. Ela ainda disse que a condenação do marido foi baseada unicamente na palavra da filha e que, por ser menor de idade, a fala dela teve mais relevância do que a do acusado.

Ela disse, ainda, que não houve exame de corpo de delito para comprovar as acusações da filha. Para ela, a prisão do marido, com quem é casada há 22 anos, é injusta, razão pela qual resolveu realizar a manifestação.

Nessa terça-feira (3), o indivíduo, de 43 anos, foi preso pela Polícia Civil, em cumprimento do mandado de prisão, decorrente de sentença condenatória de um pela prática do crime de estupro de vulnerável, praticado contra a enteada.

De acordo com a vítima, seu pai abusava sexualmente dela dentro de casa quando estavam sozinhos, geralmente de duas a três vezes por semana, obrigando a menina a tirar a roupa para que pudesse tocar em suas partes íntimas e beijando sua boca.

Os fatos tiveram início no ano de 2019, quando a vítima possuía apenas 12 anos de idade, e continuaram por diversas vezes, até ela completar 14 anos.

O acusado foi denunciado e condenado a uma pena de 25 anos de prisão, vindo a ser localizado e preso no bairro Riacho Doce, em Maceió.