Censo revela que alagoanas pretas tornam-se mães mais cedo do que as brancas
Diferença no grau do instrução também impacta na taxa de fecundidade total (TFT), segundo o IBGE
Dados do Censo 2022 do IBGE revelam que em Alagoas, mulheres brancas ou com grau de instrução mais elevado, são mães mais tardiamente. No caso das mulheres de cor preta, a idade é um pouco reduzida.
Em Alagoas, existe uma disparidade em relação ao país: mulheres com nível superior completo têm idade média da fecundidade aos 31 anos, e as sem instrução são mães por volta dos 25,9 anos.
Nível nacional
Já em nível nacional, no caso das mulheres brancas, a idade média de fecundidade é de 27,5 anos. Já no caso das mulheres de cor preta, a tendência é que se tornem mães por volta dos 26,5 anos. Já as Pardas têm idade média de fecundidade de 27,2 anos.
De modo geral, mulheres da cor ou raça branca são as que mais adiam a maternidade, revela a pesquisa. A idade média de fecundidade das brancas no Brasil é de 29 anos.
Nível de instrução
A diferença de idade também é significativa pela relação da quantidade de filhos com o grau de instrução, ou seja, segundo o Censo 2022, para alagoanas com ensino superior, é esperado 1,20 filho por mulher; já para as sem instrução ou fundamental incompleto, a taxa é de 2,36 filhos.
O nível de instrução é outro aspecto que tem impacto na idade média e na taxa total de fecundidade. Mulheres com ensino superior completo tendem a ter menos filhos e são mães mais tardiamente.
Do outro lado, mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto alcançam a maternidade mais jovens e têm maior taxa de fecundidade.
No Brasil, a idade média de fecundidade das mulheres com superior completo é de 30,7 anos e a taxa de fecundidade total (TFT) estima um número de 1,19 filhos por mulher.
Quando se trata das mulheres sem instrução ou com baixa escolaridade, a TFT quase dobra – são esperados 2,01 filhos por mulher – e a maternidade chega mais cedo, na média dos 26,7 anos.
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