Bolsonaro reage à taxação dos EUA e responsabiliza atual governo por afastamento do Brasil do “mundo livre”
O ex-presidente retomou o discurso de alinhamento com Trump, a quem chamou de firme defensor da liberdade, e afirmou que o aumento tarifário é reflexo do cenário político brasileiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou nesta quinta uma nota oficial em que critica duramente a nova política tarifária dos Estados Unidos contra produtos brasileiros e responsabiliza o atual governo pelo que chamou de “isolamento internacional” do Brasil.
A manifestação ocorre após vir a público uma carta do ex-presidente americano Donald Trump ao governo brasileiro, justificando o aumento das tarifas sobre importações brasileiras. Bolsonaro afirma ter recebido a notícia com “senso de responsabilidade” e destacou seu “respeito e admiração pelo governo dos Estados Unidos”.
“A medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre. Isso jamais teria acontecido sob o meu governo”, afirmou Bolsonaro.
Aliança com Trump e crítica à atual gestão
O ex-presidente retomou o discurso de alinhamento com Trump, a quem chamou de firme defensor da liberdade, e afirmou que o aumento tarifário é reflexo do cenário político brasileiro.
“Essa caça às bruxas – termo usado pelo próprio presidente Trump – não é apenas contra mim. É contra milhões de brasileiros que lutam por liberdade e se recusam a viver sob a sombra do autoritarismo.”
A nota também critica o que Bolsonaro define como censura, perseguição e omissões por parte dos Poderes. Ele cobra reação urgente das instituições para “resgatar a normalidade institucional”.
Impacto comercial e diplomático
A decisão dos EUA, especialmente vinda de um aliado ideológico como Donald Trump, repercute em meio ao aumento das tensões diplomáticas e pode ter consequências econômicas, principalmente no setor agroexportador.
Economistas e analistas internacionais apontam que a medida pode ser um alerta para a necessidade de reequilíbrio nas relações exteriores e de maior previsibilidade jurídica e política no Brasil.
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