Fux diverge de Moraes e diz que faltam provas de tentativa de fuga de Bolsonaro
Ele também criticou a proibição do uso de redes sociais, afirmando que a medida colide com a liberdade de expressão.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por 4 votos a 1, nesta segunda-feira (21), as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes. O único voto contrário foi do ministro Luiz Fux, que considerou as restrições desproporcionais e apontou ausência de provas concretas de tentativa de fuga.
Entre as medidas confirmadas estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno em dias úteis e integral aos fins de semana, proibição de uso de redes sociais, além da vedação de contato com investigados, embaixadores e representantes estrangeiros.
Fux foi o último a votar na sessão extraordinária, realizada virtualmente durante o recesso do Judiciário. Para o ministro, as medidas ferem liberdades fundamentais e não estão amparadas por evidências suficientes. Ele destacou que Bolsonaro tem “domicílio certo” e que seu passaporte está retido, concluindo que “não se vislumbra nesse momento a necessidade, em concreto, das medidas cautelares impostas”.
Fux também criticou a proibição do uso de redes sociais, afirmando que a medida colide com a liberdade de expressão. “A amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais”, escreveu. No voto, o ministro defendeu que temas como pressão internacional e crise diplomática devem ser tratados “nos âmbitos políticos e diplomáticos próprios”.
O voto divergente isolou Fux na Primeira Turma, composta ainda pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e o próprio Moraes, relator do caso.
A decisão de Moraes foi baseada em investigação da Polícia Federal (PF) e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o ministro, Bolsonaro e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram para induzir e apoiar ações do governo dos Estados Unidos com o objetivo de pressionar o STF a arquivar a ação penal que investiga a tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Fux também criticou a proibição do uso de redes sociais, afirmando que a medida colide com a liberdade de expressão. “A amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais”, escreveu. No voto, o ministro defendeu que temas como pressão internacional e crise diplomática devem ser tratados “nos âmbitos políticos e diplomáticos próprios”.
O voto divergente isolou Fux na Primeira Turma, composta ainda pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e o próprio Moraes, relator do caso.
A decisão de Moraes foi baseada em investigação da Polícia Federal (PF) e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o ministro, Bolsonaro e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram para induzir e apoiar ações do governo dos Estados Unidos com o objetivo de pressionar o STF a arquivar a ação penal que investiga a tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Na segunda-feira, Eduardo voltou a admitir que sabia e anuiu ao tarifaço de 50% imposto pelo governo Trump ao Brasil.
A PGR justificou o pedido de uso da tornozeleira como necessário para “evitar a fuga do réu” e “assegurar a aplicação da lei penal”, citando indicativos de obstrução ao processo.
Com a confirmação das medidas, Bolsonaro passa a ser monitorado por GPS em tempo integral. A decisão também veda publicações em redes sociais, incluindo conteúdos veiculados por terceiros. O ex-presidente cancelou uma entrevista ao vivo após a decisão.
Últimas notícias

Prefeito de Japaratinga inaugura praça no povoado Copaoba

Assembleia do Sinteal define continuidade da greve na rede estadual de educação

Maceió se destaca com lei que proíbe testes em animais para cosméticos e higiene pessoal

Programa do Leite é retomado em Palmeira dos Índios e beneficia mais de 5 mil famílias

Prefeitura de Palmeira dos Índios anuncia novo PSS para áreas da Saúde e Assistência Social

Ex-marido é condenado a um ano de prisão por agredir Ana Hickmann
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
