Polícia

Antes de morrer, empresário baleado na Ponta Verde revelou nome do suspeito à esposa, diz delegado

O homem foi socorrido com vida, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos

Por Wanessa Santos 24/07/2025 10h10 - Atualizado em 24/07/2025 11h11
Antes de morrer, empresário baleado na Ponta Verde revelou nome do suspeito à esposa, diz delegado
Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, foi morto a tiros dentro de carro de luxo na Ponta Verde - Foto: Cortesia

A vítima do atentado ocorrido na tarde de quarta-feira (23), no bairro da Ponta Verde, em Maceió, foi identificada como Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (24), Aderbal chegou a ligar para a esposa após ser atingido por disparos de arma de fogo e revelou a identidade do principal suspeito de tê-lo executado. O homem foi socorrido com vida, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

A informação foi confirmada pelo delegado Sidney Tenório, responsável pela investigação, que relatou que o encontro entre vítima e suspeito teria sido marcado para o pagamento de uma dívida. A emboscada aconteceu na Rua Desportista Humberto Guimarães, uma das áreas mais movimentadas da orla da capital alagoana. Aderbal foi surpreendido por três homens armados que estavam em um Fiat Toro preto, com placa de Sergipe. Ao menos cinco tiros atingiram a vítima, que ainda conseguiu sair do carro e pedir ajuda.

Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas pela polícia, que já possui a identidade e a foto de um dos envolvidos. Aderbal tinha antecedentes por crimes como estelionato, homicídio, receptação e violência doméstica. Já o suspeito de ser o autor dos disparos, segundo a polícia, também possui ligação com o tráfico de drogas.

“O Aderbal foi atingido por cinco disparos de arma de fogo, mas conseguiu descer do carro, ligar para a esposa e contar que tinha marcado um encontro”, disse o delegado Sidney Tenório.

Além da esposa da vítima, um popular que prestou socorro também deverá prestar depoimento à Polícia Civil. A motivação do crime continua sendo investigada.