MP e MPF participam de soltura de tartaruga marinha e reafirmam importância de Plano de Ação Estadual
Animal foi encontrado por um pescador na Lagoa Mundaú e devolvido ao seu habitat natural
Os Ministérios Públicos do Estado de Alagoas (MPAL) e Federal (MPF/AL) participaram, nesta sexta-feira (25), da soltura de uma tartaruga marinha conhecida como Tartaruga Verde, na praia de Guaxuma, em Maceió. O animal foi encontrado por um pescador na Lagoa Mundaú, no bairro de Fernão Velho, nessa quinta-feira (24) e, como estava em boas condições de saúde, logo foi devolvido ao seu habitat natural.
O resgate foi realizado pelo Instituto Biota, que coordenou toda a logística para avaliação e identificação do animal, por meio de uma anilha em uma das nadadeiras. Durante a soltura, o promotor de Justiça Alberto Fonseca, titular da 4ª Promotoria de Justiça da Capital (Defesa do Meio Ambiente), reafirmou a necessidade de criação de um Plano de Ação Estadual (PAE) para proteção das tartarugas, o qual já se encontra em fase de discussão e planejamento por vários parceiros.
“Essa ação de hoje do Biota nos anima ainda mais a buscar a criação de uma política pública estadual de conservação das tartarugas marinhas, através da construção de um PAE envolvendo entes públicos e privados. Com isso, podemos obter o maior envolvimento desses parceiros estaduais seguindo as diretrizes do Plano de Ação Nacional das Tartarugas Marinhas”, defendeu o promotor.

Tartatura sendo levada para a beira do mar. Foto: reprodução/Ascom MPAL
O Ministério Público Federal (MPF/AL) foi representado pela procuradora da República Juliana Câmara, que também destacou a importância de um Plano de Ação Estadual em defesa das tartarugas marinhas.
“O PAE para proteção das tartarugas marinhas vai muito além da proteção da espécie, pois, por serem animais carismáticos, elas estimulam a preservação do meio ambiente como um todo. O MPF se soma ao projeto do PAE com sua experiência na tutela da zona costeira e do mar territorial, com a certeza de que a união de esforços levará a um resultado frutífero”, ressaltou Juliana Câmara.
Presidente do Instituto Biota, Bruno Stefanis explicou que o PAE poderá definir as atribuições de cada órgão, seja público, seja da sociedade civil organizada, com metas e prazos estabelecidos. “Dentro de cada PAE, vale destacar, temos ações de conscientização e o envolvimento da sociedade. A população precisa saber o que fazer em casos como esse de encontrar uma tartaruga na lagoa ou encalhada na praia, por exemplo”, esclareceu.
A soltura da Tartaruga Verde foi acompanhada por representantes do Instituto Salsa-de-praia e da Reserva Nacional de Surf Praia do Francês. Comum no litoral alagoano, em vida livre a Tartaruga Verde pode atingir 1,2 metro de comprimento e chegar a 190 quilos de peso. O casco pode variar de marrom-escuro a cinza ou verde-oliva, com uma parte inferior mais clara, de amarelo a branco, e a cabeça é pequena em relação ao corpo. O animal resgatado na Lagoa Mundaú e solto hoje na praia de Guaxuma é considerado juvenil e ainda está longe da idade reprodutiva.
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