Setor produtivo pede socorro ao governo para enfrentar tarifaço dos EUA
Com o aumento das tarifas e a consequente queda nas exportações, muitas dessas operações foram suspensas, deixando empresas com dívidas e sem fluxo de caixa para quitá-las

Empresários brasileiros levaram ao governo federal um conjunto de propostas para mitigar os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos nacionais. As medidas foram apresentadas na semana passada ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Entre os pedidos, estão a criação de uma linha emergencial de crédito para exportadores e a flexibilização das leis trabalhistas durante o período em que as tarifas estiverem em vigor. O objetivo é evitar demissões e garantir a continuidade das operações de empresas afetadas, principalmente aquelas com alto volume de exportações para o mercado americano.
Um dos principais pontos discutidos é o impacto sobre os chamados ACCs (Adiantamentos de Contrato de Câmbio), uma modalidade de financiamento amplamente utilizada por empresas exportadoras. Esses adiantamentos são concedidos pelos bancos com base em contratos de exportação, permitindo que as companhias tenham capital de giro para produzir e entregar os pedidos. Com o aumento das tarifas e a consequente queda nas exportações, muitas dessas operações foram suspensas, deixando empresas com dívidas e sem fluxo de caixa para quitá-las.
Os empresários pedem o refinanciamento dessas dívidas e a criação de instrumentos que evitem o colapso financeiro das exportadoras atingidas. Também foi solicitada, em caráter emergencial, a possibilidade de adoção de medidas trabalhistas similares às implementadas durante a pandemia da Covid-19. Na época, o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) permitia acordos entre empresas e trabalhadores para redução proporcional de jornada e salário, com complementação parcial pelo governo.
Segundo fontes ouvidas pela CNN Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tratado do tema com seus ministros, incluindo Fernando Haddad (Fazenda), e realizou reuniões nesta segunda-feira (28) para discutir formas de apoio ao setor produtivo.
Apesar disso, uma reedição do BEm ou qualquer medida de flexibilização trabalhista nos mesmos moldes enfrenta resistência dentro do próprio governo, especialmente na ala política do Palácio do Planalto.
*Estagiário sob supervisão
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