Representando a AMA, Jorge Dantas destaca importância de reconhecer quem protege o meio ambiente
O programa contou ainda com a realização de ações itinerantes em diversos municípios, ampliando o acesso à informação e o suporte aos interessados
O vice presidente da AMA, prefeito Jorge Dantas, participou da solenidade de assinatura dos contratos do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PROPSA).
A iniciativa marca uma etapa fundamental do programa, com a formalização dos contratos que garantirão a remuneração financeira para agricultores familiares e proprietários de áreas conservadas, como forma de reconhecimento pelos serviços ambientais prestados.
Os beneficiários receberão valores que podem variar de R$ 5 mil a R$ 30 mil no edital de Agroecologia e de R$ 20 mil a R$ 80 mil no edital de RPPNs, a serem divididos, em quatro parcelas semestrais, conforme critérios técnicos previamente definidos.
“Quero parabenizar o Governo de Alagoas por essa iniciativa tão significativa, que reconhece e valoriza quem, de fato, cuida da terra e protege o meio ambiente. Essa política pública é fundamental, especialmente para os pequenos agricultores familiares, que muitas vezes não têm acesso a assistência técnica especializada, nem a suporte jurídico para defender seus direitos.
Reconhecer o trabalho dessas pessoas é não só um ato de justiça, mas também um incentivo direto à preservação dos nossos biomas e à construção de um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e sustentável.”, afirmou Jorge Dantas durante a solenidade.
Durante a reunião da AMA desta segunda-feira, 28, que tratou sobre a questão da preservação dos biomas, especialmente da Caatinga, estimulando pequenos agricultores ao cultivo sustentável e preservação do meio ambiente, a importância dessa política pública para o incentivo às ações que contribuam para a manutenção, a recuperação ou a melhoria dos serviços ecossistêmicos, foi tratado como forma de garantir apoio aos municípios.
“A assinatura dos contratos representa o cumprimento de um compromisso assumido desde o início pelo Governo de Alagoas: valorizar quem cuida da terra e protege os nossos ecossistemas. Trabalhamos com total transparência e diálogo aberto com a sociedade, realizando consultas públicas, oficinas, capacitações e vistorias técnicas em campo. O resultado disso é um processo transparente, participativo e justo”, afirmou Gustavo Lopes, diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL).
A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), o programa integra a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, instituída por decreto em 24 de outubro de 2023. A política estadual visa fortalecer a conservação ambiental, enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e fomentar o desenvolvimento sustentável em Alagoas.
Segundo secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hidricos (Semarh), Gino César, a iniciativa mostra que é possível conciliar conservação da natureza com melhoria da qualidade de vida no campo. “Com o PSA, Alagoas mostra que reconhece o valor de quem protege o meio ambiente e proporciona um futuro melhor para as próximas gerações”, reforçou o titular da pasta.
Durante a fase preparatória, 91 imóveis submeteram propostas no âmbito do PSA em Alagoas, destes, 83 propriedades foram vistoriadas pela equipe técnica do IMA/AL para garantir a execução dos planos de ação ambiental conforme os critérios estabelecidos nos editais.
O programa contou ainda com a realização de ações itinerantes em diversos municípios, ampliando o acesso à informação e o suporte aos interessados, principalmente aos agricultores familiares e proprietários de RPPNs.
Ao todo, após a finalização das vistorias, 83 participantes foram selecionados para a assinatura dos contratos, com representação em 23 municípios alagoanos, contemplando os biomas da Caatinga e da Mata Atlântica. Foram 76 selecionados no edital Agroecologia e 7 no edital de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). A participação feminina também foi um destaque do processo, por meio da cota “Mulheres da Terra”, que destinou vagas para mulheres camponesas que atendessem aos critérios de elegibilidade e seleção.
Ao término do processo, 61 vagas foram preenchidas por agricultoras, o que representa 80,26% das 76 pessoas contempladas no edital Agroecologia. A assinatura dos contratos será um momento simbólico e prático: sela um pacto entre Estado e sociedade por um desenvolvimento mais justo e sustentável, oferecendo não apenas remuneração, mas também reconhecimento e incentivo às boas práticas ambientais.
Últimas notícias
Sine Alagoas anuncia 3.594 vagas de emprego na semana do Natal
Motociclista embriagado fica ferido após colidir com bicicleta em Arapiraca
Incêndio em vegetação é contido pelo Corpo de Bombeiros em Limoeiro de Anadia
Dino barra trecho de projeto de lei que libera emendas do orçamento secreto
Passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro é anulado após perda de mandato
Confira a programação dos desfiles do Natal de Todos Nós
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
