Justiça

Serial killer de Maceió é condenado a 14 anos de prisão por tentar matar barbeiro

Albino Santos foi condenado por tentativa de homicídio e deverá pagar R$ 50 mil de indenização à vítima

Por 7Segundos 04/09/2025 14h02 - Atualizado em 04/09/2025 17h05
Serial killer de Maceió é condenado a 14 anos de prisão por tentar matar barbeiro
Albino Santos durante julgamento no Fórum de Maceió, nesta quinta-feira (4) - Foto: Reprodução

Albino Santos de Lima, conhecido como o “serial killer de Maceió”, foi condenado nesta quinta-feira (4) a 14 anos e 7 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo crime de tentativa de homicídio contra Alan Vitor dos Santos, à época com 21 anos. O julgamento aconteceu no Fórum da capital alagoana e marcou o quarto processo criminal enfrentado por Albino na Justiça.

Além da pena de prisão, o réu foi condenado a indenizar a vítima em R$ 50 mil, conforme decisão do júri. A acusação foi conduzida pelo Promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, que reforçou durante o julgamento a periculosidade do réu e a gravidade do crime cometido.

A defesa, feita pelo advogado Geoberto Bernardo de Lima, chamou atenção por seu tom inusitado. Logo no início de sua fala, ele pediu desculpas à família da vítima por estar representando o réu e tentou argumentar que Albino possui um “lado bom”, usando histórias bíblicas e pessoais como metáforas. 

Apesar dos esforços da defesa em alegar falta de provas materiais, como exame balístico, o júri acatou a tese do Ministério Público e optou pela condenação. 

Ao ser interrogado em audiência, o réu confessou ter sido o autor dos disparos. Na sessão do júri, no entanto, voltou atrás e negou envolvimento no caso.

Albino Santos já responde por outros crimes de homicídio e é considerado um dos criminosos mais temidos da capital alagoana. 

O CRIME

O crime ocorreu em junho de 2024, no bairro Vergel do Lago. De acordo com a denúncia do Ministério Público, a vítima retornava do trabalho quando foi surpreendida por Albino.

O réu efetuou quatro disparos contra Alan, que foi levado ao Hospital Geral do Estado, onde permaneceu por mais de dois meses, sendo um mês em coma.