Polícia

Caso Cláudia Pollyanne: proprietário de clínica presta depoimento; sigilo é mantido

Após depoimento do proprietário, comissão mantém pressão por responsabilização no caso de Claudia Pollyanne

Por 7Segundos 17/09/2025 17h05 - Atualizado em 17/09/2025 17h05
Caso Cláudia Pollyanne: proprietário de clínica presta depoimento; sigilo é mantido
Comissão de Amigos de Claudia Pollyanne mantém a luta por justiça, enquanto as investigações seguem em segredo - Foto: Reprodução

A Comissão de Amigos de Claúdia Pollyanne, esteticista de 41 anos que morreu em uma clínica de reabilitação no município de Marechal Deodoro, anunciou, nesta quarta-feira (17), que o proprietário do estabelecimento, Maurício Anchieta, foi ouvido pelas delegadas responsáveis pela investigação.

O depoimento de Anchieta está sob sigilo, e, conforme informado pela comissão, os detalhes serão divulgados apenas após a conclusão do inquérito. O empresário, junto à sua esposa, Jéssica da Conceição Vilela, segue recluso no Sistema Prisional de Maceió enquanto o processo de apuração continua.

Em nota oficial, a comissão ressaltou a importância da ação e reafirmou seu compromisso em buscar justiça para a amiga falecida. "Claúdia Pollyanne perdeu a vida em circunstâncias chocantes, que expuseram não apenas a violência sofrida por ela, mas também a urgência em fiscalizar e combater clínicas clandestinas que operam à margem da lei", afirmaram os amigos Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas. "A mobilização em torno do seu nome representa um grito coletivo por justiça, dignidade e respeito à vida."

A atuação da Comissão de Amigos de Claúdia Pollyanne, que desde o início vem se empenhando em esclarecer os fatos, tem sido decisiva na cobrança de transparência e justiça. O advogado da comissão, Napoleão Lima Júnior, destacou o papel fundamental do grupo, que tem pressionado por uma responsabilização exemplar dos envolvidos. "A comissão tem sido essencial para dar visibilidade ao crime e garantir que a memória de Claudia não seja esquecida", afirmou.

A polícia investiga, ainda, a possibilidade de homicídio, com base em um laudo necroscópico que apontou traumatismos, múltiplas lesões e o uso excessivo de medicamentos controlados no corpo da vítima. O caso segue em apuração e promete mais desdobramentos.