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Vídeo de açaí adulterado com papel higiênico revolta consumidores

Gravação mostra pedaços de papel higiênico misturados ao açaí comprado em sacos; caso gerou alerta nas redes sociais e mobilizou autoridades sanitárias

Por Folha do Estado 02/10/2025 13h01 - Atualizado em 02/10/2025 13h01
Vídeo de açaí adulterado com papel higiênico revolta consumidores
A gravação rapidamente se espalhou pelas redes e gerou reações de indignação. Alguns internautas relataram experiências semelhantes - Foto: Reprodução / AM

Um vídeo gravado em Manaus (AM) denuncia a adulteração de açaí com papelão e papel higiênico nessa terça-feira (30). Nas imagens, um homem não identificado mostra pedaços de material estranho misturados ao produto, levantando preocupações sobre a procedência e a segurança alimentar da polpa comercializada na capital amazonense.

“Olha aqui, papelão. Cheio de papelão. E não é só um, não. Papelão… Papel higiênico. Ninguém sabe”, afirma o consumidor, enquanto manuseia sacos de açaí supostamente adulterado. Em outro trecho, outro homem reforça o alerta: “Senhores, estou aqui para alertar as pessoas que compram açaí barato, que pensam que estão no lucro, mas acabam se dando mal. Isso aqui que eu estou pegando é papel higiênico”.

A gravação rapidamente se espalhou pelas redes e gerou reações de indignação. Alguns internautas relataram experiências semelhantes. “Descobri por acaso. Coloquei o açaí no congelador para gelar e esqueci. Quando descongelou, era só papel higiênico”, escreveu um usuário.

Apesar da repercussão, até o momento não há confirmação oficial sobre o conteúdo da mistura nem a origem do produto. A Vigilância Sanitária de Manaus foi procurada para comentar o caso, mas ainda não se manifestou.

Essa não é a primeira vez que denúncias de adulteração em açaí ganham destaque. Em 2014, ações de fiscalização da Vigilância Sanitária e do Ministério Público no Pará identificaram irregularidades em estabelecimentos que adicionavam papel higiênico ao produto para aumentar a densidade e reduzir custos.

O caso reacende o alerta sobre a necessidade de fiscalização mais rigorosa na produção e comercialização do açaí, amplamente consumido em todo o país.