Polícia

Durante operação nacional, homem é preso em Maceió por armazenar pornografia infantil

A ação tem como objetivo identificar e prender abusadores sexuais, além de reprimir o armazenamento, compartilhamento, venda e produção de material de exploração sexual infantojuvenil

Por Wanessa Santos, com Assessoria 08/10/2025 10h10 - Atualizado em 08/10/2025 10h10
Durante operação nacional, homem é preso em Maceió por armazenar pornografia infantil
Homem de 40 anos foi preso no Benedito Bentes, por armazenar material pornográfico infantil - Foto: Assessoria PF

Um homem de 40 anos foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (8), em Maceió, suspeito de armazenar material de pornografia infantil. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados da Operação Proteção Integral III, deflagrada em todo o país para combater crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Em Alagoas, a ação foi coordenada pela Delegacia de Combate aos Crimes Contra Criança e Adolescente (DCCCA), sob comando das delegadas Talita Aquino e Maíra Balby, e contou com apoio da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e da Polícia Científica. Os mandados foram cumpridos nos bairros Benedito Bentes e Pontal da Barra, onde o suspeito foi detido após a polícia localizar arquivos com conteúdo pornográfico envolvendo menores.

A Operação Proteção Integral III é uma iniciativa nacional coordenada pela Polícia Federal, com participação das Polícias Civis de 14 estados, entre eles Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A ação tem como objetivo identificar e prender abusadores sexuais, além de reprimir o armazenamento, compartilhamento, venda e produção de material de exploração sexual infantojuvenil. Segundo as autoridades, a operação reforça a integração entre forças policiais federais e estaduais no enfrentamento desse tipo de crime e na proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

O nome da operação faz referência ao princípio da proteção integral, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Constituição Federal, que garante prioridade absoluta à defesa da dignidade e à integridade física e psicológica de menores de idade.