Política

Leonardo Dias cobra fim do "comércio" de agendamentos no CadÚnico em Maceió

Vereador denuncia esquema de vendas de vagas para atendimento no CadÚnico e pede ação imediata da SEMDES

Por 7Segundos com Assessoria 16/10/2025 14h02
Leonardo Dias cobra fim do 'comércio' de agendamentos no CadÚnico em Maceió
Vereador Leonardo Dias (PL) durante sessão na Câmara de Maceió, onde cobrou medidas contra a venda ilegal de agendamentos no CadÚnico - Foto: Assessoria

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Maceió (CMM) nesta quinta-feira (16), o vereador Leonardo Dias (PL) voltou a cobrar da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar (SEMDES) uma solução definitiva para as dificuldades enfrentadas pela população no agendamento do CadÚnico, sistema que dá acesso a benefícios sociais como o Bolsa Família.

Dias lembrou que vem tratando do assunto há vários meses, mas o problema persiste, mesmo após a promessa de ampliação no número de servidores responsáveis pelos atendimentos.

Leonardo destacou ainda uma prática que se tornou recorrente: o comércio de agendamentos, no qual pessoas cobram para garantir vagas no dia do atendimento.

“Vi uma notícia relatando uma prática que há tempos eu denuncio: pessoas que fazem o agendamento cobrando dinheiro de quem precisa atualizar o CadÚnico para ter acesso ao Bolsa Família. São pessoas em situação de vulnerabilidade, que só conseguem marcar algo se pagarem de 20 a 30 reais em lan houses. Isso precisa acabar”, criticou.

Para o vereador, a SEMDES precisa criar um mecanismo para proibir essa prática. Leonardo Dias defendeu que a secretaria publique uma portaria que impeça o atendimento de pessoas diferentes das que estão agendadas, coibindo assim essa intermediação prejudicial à população.

“Basta a secretaria proibir que se faça agendamento em CPFs que não serão atendidos. Hoje, o que acontece é que alguém entra no sistema, agenda CPFs falsos e depois vende essas vagas. Isso virou um comércio de miséria. Tem pessoas ganhando dinheiro às custas de quem mais precisa se alimentar e ter o mínimo de dignidade. Faço um apelo à secretaria: vamos editar uma normativa para acabar com essa prática desumana”, concluiu.