Leonardo Dias destaca necessidade de políticas públicas no enfrentamento à mendicância infantil
Leonardo cobrou mais estrutura e atenção do Município, especialmente em relação aos abrigos municipais

O vereador Leonardo Dias (PL) participou da audiência pública que discutiu a proibição da exposição de crianças em situação de mendicância, realizada na tarde desta segunda-feira (20), no plenário da Câmara Municipal de Maceió (CMM).
Durante o debate, o vereador destacou que todos são contra mendicância infantil, mas que a simples proibição não resolve o problema, apontando que o foco deve estar em oferecer condições dignas e oportunidades reais às famílias maceioenses.
“É óbvio que todos somos contra a mendicância infantil, mas nós não temos como discutir a solução desse problema sem falarmos de políticas públicas. Herdamos um déficit de cerca de 40 mil vagas em creches, e hoje ainda temos cerca de 35 mil crianças sem acesso. Uma mãe que está passando fome em casa muitas vezes não tem onde deixar a criança. É uma realidade que precisamos entender”, pontuou Dias.
Leonardo cobrou mais estrutura e atenção do Município, especialmente em relação aos abrigos municipais.
“Precisamos tomar conta das crianças que já estão sob tutela do poder público. Visitamos abrigos como o Acolher, e a situação ainda é preocupante. Houve melhorias, mas depois voltou a piorar. Recentemente, algumas estavam dormindo em colchões, em condições degradantes”, apontou.
O vereador lembrou sua experiência à frente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) da Câmara, quando promoveu reuniões mensais com órgãos públicos e conselhos tutelares para buscar soluções práticas para o acolhimento infantil.
Para Leonardo, a resposta do poder público à sociedade precisa ser social, não apenas punitiva.
“O que falta é oportunidade, creche e emprego digno para essas mães. Somente assim poderemos buscar a punição em relação às crianças que são expostas à mendicância”, reforçou Leonardo.
Dias reconheceu avanços do Município, como no abrigo Rubens Colaço, mas frisou que ainda há falhas graves a serem corrigidas.
“Melhoramos em muitos pontos, mas não podemos fechar os olhos para os erros. Se não mudarmos a forma de tratar o básico, não vamos avançar em absolutamente nada”, concluiu o vereador.
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