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Mulher leva bebê reborn “com gripe” para UPA, que nega atendimento

A “mãe” do bebê reborn relatou que o boneco estava com sintomas gripais. Após o atendimento ser negado, jovem deixou o hospital contrariada

Por Metropóles 28/10/2025 11h11
Mulher leva bebê reborn “com gripe” para UPA, que nega atendimento
Bebê Reborn - Foto: Esra Bilgin/Anadolu Agency via Getty Images.

A Coordenação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande, divulgou nota informando que durante o atendimento médico de uma paciente, sua acompanhante - filha - portava um bebê reborn. Na oportunidade, ela solicitou à equipe de enfermagem que a médica pediatra avaliasse o “criança” que supostamente estaria com sintomas gripais.

Ao ser informada sobre o pedido, a médica se dirigiu até a pessoa e, ao constatar que se tratava de um bebê reborn, explicou que não seria possível realizar o atendimento porque não havia registro civil nem cartão do SUS. Insatisfeita com a resposta, a jovem deixou a unidade de saúde visivelmente contrariada.

“A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à assistência prestada à população”, diz trecho da nota.

O episódio em Várzea Grande aconteceu após a polêmica sobre a votação projeto de lei que proíbe o atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” nas unidades de saúde de Cuiabá, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL). O texto recebeu parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Polêmica em Cuiabá


Na semana passada, ao colocar o parecer da CCJ em votação, a primeira-secretária da Câmara de Cuiabá, vereadora Katiuscia Mantelli (PSB) teve ataque de riso. A situação repercutiu nacionalmente.

Projeto de Ranalli chegou a ser rejeitado pelo plenário. No entanto, a votação foi anulada após verificação de quórum e a matéria retornar à pauta nos próximos dias.