Educação

Sala Sensorial da Semed Maceió encanta o público e reforça compromisso com a inclusão

Acolhedor e lúdico, espaço tem atraído crianças e adultos

Por 7Segundos com Ascom Semed 06/11/2025 18h06
Sala Sensorial da Semed Maceió encanta o público e reforça compromisso com a inclusão
Professores e alunos que visitaram o espaço destacaram o impacto positivo da experiência - Foto: Ascom Semed

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas tem sido palco de experiências únicas e uma delas vem ganhando destaque entre visitantes de todas as idades: a Sala Sensorial. Criada pela Secretaria de Educação de Maceió (Semed), a iniciativa oferece um espaço de acolhimento, estímulo sensorial e inclusão, unindo sensibilidade, inovação e compromisso com uma educação para todos.

A subsecretária de Gestão Pedagógica da Semed, Tânia Almeida, destacou que a proposta tem encantado o público e reforçado a importância da inclusão em eventos e escolas. “A Sala Sensorial que está aqui na Bienal tem sido um movimento marcante, servindo para regular as crianças e também os adultos. Além de trabalhar com a inclusão, ela oferece um espaço de regulação emocional e sensibilidade”, afirmou.

Segundo Tânia, o espaço se tornou uma referência dentro da Bienal, atraindo famílias, educadores e estudantes da rede e de outras regiões. “Todo mundo quer entrar nesse espaço, porque além de ajudar as crianças, também acalma o adulto num evento tão movimentado”, completou.

Professores e alunos que visitaram o espaço destacaram o impacto positivo da experiência. A professora Nilda Maria dos Santos, da Escola Municipal Cícera Lucimar, que leciona o 5º ano, descreveu o ambiente como mágico e acolhedor. “Eu passaria o dia todo aqui. É um espaço inclusivo e encantador. A gente entra e sente uma leveza, como se deixasse o estresse do dia a dia lá fora”, contou.

A professora Ozânia Vanderlei, que levou cerca de 50 alunos da Escola Municipal Nosso Lar, afirmou que a proposta foi uma novidade que conquistou as crianças. “Eles se divertiram, interagiram e perceberam diferentes sensações. A sala é totalmente adaptada e inclusiva, permitindo que todos participem”, destacou.

Entre os pequenos visitantes, o entusiasmo foi evidente. O estudante Bruno dos Santos, 10 anos, da Escola Municipal Cícero Lucimar, contou que o que mais gostou foram as luzes e as bolinhas. Ele também aproveitou o vale-livro da Bienal para escolher novas leituras. “Gostei muito das bolinhas e das luzes. Com o meu vale-livro comprei um caça palavra e um livro colorido de futebol”, afirmou.

Inclusão

Para Pollyana de Araújo, coordenadora de Educação Especial da Semed, a presença da Sala Sensorial na Bienal representa um marco para a rede pública municipal de ensino. “Mais do que um ambiente interativo, a Sala Sensorial é uma manifestação concreta da política de inclusão da Rede Municipal de Educação de Maceió, que reconhece e acolhe a diversidade como princípio educativo”, explicou.

Atualmente, a rede pública de ensino de Maceió atende 5.738 estudantes público-alvo da Educação Especial, acompanhados por equipes de apoio, profissionais do Atendimento Educacional Especializado, intérpretes de Libras e outros serviços voltados à acessibilidade.

A Sala Sensorial é mais do que um espaço de descanso ou brincadeira, ela traduz o compromisso da rede pública municipal de ensino com uma educação inclusiva, humana e acessível. Ao proporcionar uma experiência de aprendizado sensorial, o projeto reafirma que incluir é transformar espaços, práticas e olhares.

Pollyana explica que ao proporcionar ao público uma vivência sensorial e acessível, a Prefeitura de Maceió reforça a mensagem de que a educação é para todos e que o município avança na construção de uma educação mais humana, acolhedora e comprometida com o desenvolvimento integral dos estudantes.

“A Sala Sensorial é, portanto, um símbolo do trabalho que vem sendo desenvolvido nas escolas municipais, evidenciando que incluir é transformar espaços, práticas e olhares. É acreditar que a educação só cumpre seu papel social quando abre caminhos para que todos possam ver, sentir, aprender e participar”, destacou a coordenadora.