Cultura

Estado é aprovado em Programa Nacional de Arte e Cultura na Educação de Tempo Integral

Alagoas garantiu habilitação para investir em atividades artístico-culturais nas escolas públicas a partir de 2026

Por 7Segundos com Ascom Secult / Ascom Seduc 18/11/2025 18h06
Estado é aprovado em Programa Nacional de Arte e Cultura na Educação de Tempo Integral
Alagoas avança na integração entre cultura e educação e se prepara para implementar novas ações artístico-culturais na rede pública - Foto: Tatiane Almeida

Alagoas foi oficialmente aprovado no Programa Arte e Cultura na Educação de Tempo Integral, iniciativa interministerial que une os ministérios da Educação e da Cultura para fortalecer o currículo escolar por meio de ações artístico-culturais. O projeto foi submetido pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e agora avança para as próximas fases de implementação.

Com a aprovação, o estado poderá celebrar convênio com o Ministério da Cultura em dezembro de 2025 e iniciar as atividades diretamente nas escolas no início do ano letivo de 2026.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância estratégica da aprovação.

“Estamos diante de uma oportunidade histórica para ampliar o acesso à arte e à cultura no ambiente escolar. Com a adesão ao programa, a cultura passa a ocupar o lugar que merece dentro da escola e Alagoas se integra a um movimento nacional que reconhece a cultura como ferramenta de aprendizagem, cidadania e pertencimento”, disse a secretária.

“Essa conquista do Governo Paulo Dantas é um passo enorme para aproximar e garantir que nossos estudantes vivenciem expressões artísticas como parte estruturante do processo educativo, formando crianças e jovens mais críticos, criativos e conectados às suas raízes culturais. Agradeço à secretária Roseane Vasconcelos pela parceria nessa construção conjunta, que fortalece nossas políticas e garante que cultura e educação caminhem lado a lado a partir de 2026”, reforça Mellina Freitas.

Para a secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos, é um orgulho essa parceria com a Secult e Governo Federal.

"Esta aprovação não é apenas um reconhecimento da qualidade do projeto que submetemos, em uma parceria estratégica com a Secretaria de Cultura. É, acima de tudo, um impulso decisivo para a nossa política de Educação em Tempo Integral", destacou.

Ela disse ainda que a edição vai muito além da sala de aula tradicional. “A arte e a cultura são pilares essenciais. Elas desenvolvem a criatividade, estimulam o pensamento crítico, promovem a sensibilidade e, o que é vital, resgatam a identidade e o pertencimento dos nossos jovens ao ambiente escolar”.

Arte e cultura na Educação de Tempo Integral

A aprovação de Alagoas no Programa Arte e Cultura na Educação de Tempo Integral marca um avanço estratégico para o estado e reposiciona a cultura como parte da formação dos estudantes da rede pública. O programa garante apoio técnico e financeiro para que atividades artístico-culturais deixem de ser ações pontuais e passem a compor a rotina das escolas de tempo integral.

“Na prática, essa política cria condições para que o currículo escolar dialogue com o território, com a identidade dos estudantes e com as manifestações culturais locais”, disse o superintendente de Economia Criativa, Fomento e Incentivo à Cultura, Wyllyson Santos.

Cada estado elaborou, em parceria obrigatória com a própria secretaria de educação, um plano de trabalho definindo quais atividades serão executadas, quais linguagens artísticas serão priorizadas, em quais escolas acontecerão e como essas ações vão impactar o desenvolvimento dos alunos. Esse plano é o documento que orienta o repasse dos recursos federais e a execução das atividades a partir de 2026.

O programa também investe em iniciativas que ampliam o repertório dos estudantes, fortalecem vínculos comunitários, estimulam a criatividade e garantem acesso democrático à cultura. As propostas contemplam um conjunto de linhas de ação que abrangem história e cultura afro-brasileira e indígena, residências artísticas, aprendizado com mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, promoção da leitura, escrita criativa e literatura, atividades em equipamentos culturais fora da escola, cinema e audiovisual, além de ações voltadas aos direitos culturais e à inclusão de pessoas com deficiência.

Outro diferencial do programa é a flexibilidade na execução. As atividades podem ser executadas diretamente pelo estado ou em colaboração com municípios, universidades, coletivos culturais e organizações da sociedade civil, ampliando a rede cultural que dialoga com o cotidiano das escolas.