Polícia

Suruba em escritório de advocacia do DF acaba em barraco na delegacia

A madrugada de sexo foi interrompida por sirenes da Polícia Militar, acionada para resolver um desacerto envolvendo um programa sexual

Por Metropóles 09/12/2025 10h10
Suruba em escritório de advocacia do DF acaba em barraco na delegacia
O caso foi registrado e segue sob investigação - Foto: Reprodução/Arte Metrópoles

Uma noite que prometia ser de puro prazer, regada a álcool e sexo na capital federal, acabou se transformando em um caso de polícia, expondo os bastidores de um encontro picante entre um advogado da alta sociedade e duas mulheres. A madrugada do último domingo (7/12) foi interrompida por sirenes da Polícia Militar, acionada para resolver um desacerto envolvendo um programa sexual avaliado em R$ 10 mil.

Tudo começou em uma churrascaria requintada, em um dos points mais exclusivos de Brasília, situado no Setor de Clubes Sul. De acordo com o boletim de ocorrência, as duas mulheres participavam de uma confraternização no local, envoltas em um clima de descontração. Em uma mesa próxima, estava o advogado Hans Weberling.

Entre cortes nobres de carne e taças de bebida, o clima esquentou. A troca de olhares resultou em um convite: as garotas juntaram-se à mesa do advogado. Segundo o relato de Weberling à polícia, ali mesmo a química fluiu, com trocas de carinhos, beijos e intimidade que, segundo ele, parecia nascer de uma “velha amizade”.

Proposta Indecente

No entanto, a versão apresentada por uma das mulheres na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) traz contornos de uma transação financeira clara e objetiva. Em depoimento, ela afirmou ter deixado claro para Weberling que “não se relacionava sexualmente com clientes ou conhecidos”.

Diante da insistência e do clima de sedução, uma das mulheres teria imposto uma condição de luxo para que a noite continuasse: R$ 5 mil para cada uma, totalizando R$ 10 mil. A justificativa dada aos investigadores foi enfática: a jovem alegou que “nunca havia realizado programas previamente”, mas que, diante das circunstâncias e do nível do pretendente, aceitaria o convite se o valor fosse expressivo.

Em sua defesa, Hans Weberling manteve a versão de que foi vítima de um mal-entendido. Ele sustentou ao delegado que já conhecia as mulheres e que a ida ao escritório foi uma extensão natural da festa na churrascaria. O advogado negou veementemente qualquer acordo financeiro prévio, especialmente com a segunda mulher, insistindo que o ménage ocorreu de forma “totalmente espontânea”, fruto da atração mútua e dos vinhos compartilhados na noite brasiliense.

O caso foi registrado e segue sob investigação, revelando que, em Brasília, até as paredes dos escritórios mais luxuosos têm histórias impagáveis para contar. Hans Weberling foi procurado pela coluna Na Mira, mas não havia retornado o contato até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais declarações.