Economia

PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV

O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Por Agência Brasil 21/05/2018 10h10
PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV
PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV - Foto: Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 0,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O crescimento de 0,9%, no entanto, foi o menor desde o segundo trimestre de 2017 (0,4%), já que no terceiro trimestre daquele ano a alta chegou a 1,4% e, no último trimestre, a 2,1%.

De acordo com a FGV, o PIB do primeiro trimestre também registrou crescimento de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses, o PIB acumula taxa de crescimento de 1,2%. Na comparação com março de 2017, o PIB recuou 0,4% no mês de março deste ano.

Setores

Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, sob a ótica da produção houve alta de 1,8% na indústria e de 1,3% nos serviços. Por outro lado, a agropecuária registrou queda de 5,2%.

Os segmentos industriais que puxaram a alta do PIB foram a indústria da transformação (com avanço de 4,6%) e eletricidade (0,4%). A indústria extrativa mineral teve queda de 1,6% e a construção recuou 2,5%.

No setor de serviços, a alta foi influenciada pelos segmentos de comércio (4,8%), transporte (1,3%), serviços imobiliários (2,9%), intermediação financeira (0,4%), outros serviços (0,3%) e administração pública (0,1%). A única queda foi observada nos serviços de informação (-3,3%).

Sob a ótica da demanda, as principais altas ficaram com os investimentos (3,7%) e o consumo das famílias (1,5%). O consumo do governo cresceu apenas 0,1%. No setor externo, a queda de 4,4% das exportações freou o PIB no trimestre. As importações também caíram: -0,4%.

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