A tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, acendeu o alerta em todo o país para as barragens que estão com risco de desabamento. Em Alagoas, são seis reservatórios que estão nessa situação e isso vem deixando em alerta as pessoas que residem próximas a essas localidades.

O alerta do risco de desabamento das seis barragens alagoanas foi feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), em novembro do ano passado. Os problemas apontados pela entidade em Alagoas são vertedouro quebrado ou insuficiente.

A cidade de Teotônio Vilela, no Agreste, possui três barragens que estão classificadas pela ANA sob risco, são elas: Prado, São Francisco e Gulandim. Além de Teotônio Vilela, o Agreste têm mais duas barragens sob risco Piauí (São Sebastião) e Bosque IV (Junqueiro). O sexto reservatório com problemas no Estado é o Canos, em Maceió.

A estimativa de valor para a total recuperação das barragens está em torno de R$ 1,4 milhão, isso em novembro do ano passado. Todos os reservatórios sob risco em Alagoas pertencem a usinas: a de Maceió pertence a Santa Clotilde e a outras cinco pertencem a Usinas Unidas Seresta.

Alagoas é o segundo Estado do Nordeste que possui o maior número de barragens sob risco, ficando apenas atrás da Bahia, que tem dez. Em toda a região Nordeste são 24 barragens nessa situação classificada pela ANA por meio do Relatório de Segurança de Barragens 2017.