Bolsonaro fala em tomar 'medidas legais' após ações do STF contra aliados
O presidente usa o Twitter para demonstrar opinião

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou hoje à noite no Twitter após aliados do governo federal terem sigilos fiscais quebrados a mando do STF (Supremo Tribunal Federal) e virarem alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF).
Bolsonaro afirmou que não pode "assistir calado" enquanto "direitos são violados e ideias são perseguidas". Por isso, vai tomar "todas as medidas legais" para proteger os brasileiros.
Hoje mais cedo, a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão por investigação sobre manifestações antidemocráticas. Foram alvos dirigentes da sigla que o presidente tenta fundar, o Aliança pelo Brasil, blogueiros, deputados e youtubers de direita. As ordens foram do STF e autorizadas no âmbito de um inquérito chefiado pelo ministro Alexandre de Moraes.
No final da tarde, Moraes determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador da base de apoio a Bolsonaro no Congresso, ainda sobre os atos considerados antidemocráticos.
Na rede social, o presidente disse que "os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes".
Bolsonaro escreveu no Twitter que "é o povo que legitima as instituições, e não o contrário", o que, para ele, caracteriza uma democracia.
Por diversas vezes, o presidente apontou nos posts que quer preservar a democracia, mas que não pode fingir "naturalidade" com o que está acontecendo. "Nada é mais autoritário do que atentar contra a liberdade de seu próprio povo."
O chefe do Executivo analisou também que o que seus adversários apontam como autoritarismo do atual governo e de apoiadores "não passam de posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande maioria, conservador".
O presidente ainda escreveu que "não houve, até agora, nenhuma medida que demonstre qualquer tipo de apreço nosso [do governo] ao autoritarismo, muito pelo contrário".
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