Publicitário de 36 anos morre um dia após deixar UTI para Covid
Arthur Galvão foi extubado e planejava deixar hospital quando teve piora repentina; ele chegou a comemorar com amigos: "O pior já passou"
“O pior já passou”. Essa foi uma frase de alívio repetida com frequência pelo publicitário Arthur Galvão Silva, de 36 anos, a amigos e parentes via aplicativo de mensagens após ser extubado e deixar unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital na capital goiana. Recuperando-se de Covid-19, ele já planejava ir para casa ver esposa e filhos quando teve piora repentina. Ele morreu na noite da última quinta-feira (8/7), apenas um dia depois de deixar a UTI.
“Estou desolado. Essa é uma doença muito traiçoeira”, disse ao Metrópoles o também publicitário Lênio Prudente Filho, amigo e ex-patrão de Arthur, uma das pessoas com quem ele conversou durante a curta recuperação. “Acompanhei toda a trajetória dele de perto. Era uma pessoa muito querida”, lembra.
Arthur foi diagnosticado com Covid em 21/6 e internado em 29/6. Acabou indo para UTI, ficando intubado por 5 dias. O paciente teve uma melhora gradativa no quadro, foi extubado e, na última quarta (7/7), deixou a UTI e foi para a enfermaria. Já se sentindo bem, começou a tranquilizar amigos e familiares.
“Ele estava super otimista e agradecido. Já fazia brincadeiras. Já falávamos em nos encontrar para comemorar sua recuperação”, recorda-se Lênio.
Piora e morte
No entanto, as coisas não caminharam conforme a expectativa. Arthur teve uma piora repentina no quadro, voltou para a UTI e não resistiu. Ele se tornou mais uma vítima da Covid ou de complicações da doença em Goiás. “Foi uma coisa que pegou a todos nós de surpresa. Já estávamos contando com sua recuperação. Foi um fato lamentável, triste demais”, comenta Tiago Pinheiro, diretor de atendimento e sócio da AMP Propaganda, agência na qual Arthur trabalhava desde março deste ano.
Arthur Galvão exercia a função de executivo de contas da agência, atendendo clientes de Goiás. Em sua carreira, ele passou por algumas das principais agências de Goiânia, como a própria AMP, Box e Cannes. Era bastante conhecido no meio e considerado uma pessoa alegre e comunicativa. “Ele aparentava ser todo sério, mas era alto astral. Perdi um grande amigo!”, afirma Lênio.
Conforme a família, Arthur Galvão tinha diabetes controladas e também seria hipertenso e teria colesterol. Ele deixa mulher e dois filhos, um deles com menos de dois anos de idade. Ele foi sepultado na sexta-feira (9/7).
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