Brasil tem 45 casos confirmados de Covid-19 causados pela variante Ômicron
Dados são de um levantamento realizado pela CNN Brasil, com informações das secretarias estaduais de Saúde de todo o país
O Brasil registrou 45 casos confirmados de Covid-19 causados pela variante Ômicron do novo coronavírus até a tarde desta terça-feira (21). Os dados são de um levantamento realizado pela CNN Brasil, com informações das secretarias estaduais de Saúde de todo o país.
O estado de São Paulo registrou 21 casos da variante Ômicron. Já o Distrito Federal confirmou duas infecções pela linhagem. No Rio Grande do Sul foram 13 contaminações pela Ômicron. Goiás registrou outros quatro casos da cepa, na cidade de Aparecida de Goiânia. Minas Gerais conta com três casos, o Rio de Janeiro e Santa Catarina com uma infecção cada.
Ainda de acordo com o levantamento da CNN, o Brasil investiga três casos suspeitos da variante Ômicron no momento. Dois casos suspeitos foram identificados em Minas Gerais e um no Paraná. Para determinar a cepa, é necessário concluir o sequenciamento genético das amostras.
Sobre a variante Ômicron
A variante B.1.1.529 do novo coronavírus foi nomeada como Ômicron e classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 26 de novembro.
A decisão do grupo consultivo técnico da OMS sobre evolução do vírus SARS-CoV-2 teve como base as evidências apresentadas que indicam alterações prejudiciais na epidemiologia da Covid-19 devido à linhagem.
A cepa foi relatada pela primeira vez à OMS pela África do Sul no dia 24 de novembro. A situação epidemiológica no país mostrou três picos distintos de casos de Covid-19, sendo o último predominantemente pela variante Delta.
A OMS orientou que os países devem melhorar a vigilância e os esforços para a realização do sequenciamento genômico do vírus, o que permite compreender melhor as variantes circulantes. Os cientistas devem enviar as sequências completas do genoma e dados associados sobre a variante para um banco de informações disponíveis publicamente, como o GISAID.
Além disso, os casos associados à variante de preocupação devem ser relatados à OMS por meio do mecanismo de Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Nos países onde houver capacidade, e em coordenação com a comunidade internacional, devem ser realizadas investigações de campo e avaliações laboratoriais.