Morador de Japaratinga registra boletim de ocorrência contra vizinho que invadiu terreno da família
Segundo José Laércio Wanderley, o vizinho diz que comprou o terreno, mas não mostrou nenhum recibo de comprovação
Um dos proprietários do Sítio Toá, localizado no Povoado Boqueirão, em Japaratinga, município do interior de Alagoas, registrou nesta quinta-feira (27) um boletim de ocorrência contra um vizinho do local que invadiu o terreno da família, utilizando uma cerca para delimitar o espaço. O registro foi realizado no 96º Distrito Policial do município.
Segundo José Laércio Wanderley dos Santos, mais conhecido como Juca do Boqueirão, o suposto invasor diz que comprou o terreno, mas até agora não mostrou recibo ou alguma documentação que comprove a compra. A briga entre a família do proprietário e a do vizinho se estende há mais de 20 anos.
"A gente tem essa propriedade com escritura desde 1970. Ele [o invasor] diz que comprou, mas até agora não mostrou provas. Já trouxe o pessoal da Polícia Militar para me prender, do IMA [Instituto do Meio Ambiente]. Passei cinco horas detido, mas o advogado da gente conseguiu agir e a polícia me libertou porque não tinha nada errado, não cometi crime. E agora eles, o vizinho e a família, estão invadindo minha propriedade com cerca", José Laércio.
Ele também contou que o espaço tem mais de 50 hectares de terra, com mangabeiras, cajueiros e uma grande área de vegetação. Laércio afirmou que o vizinho invasor chegou a mandar fazer uma pocilga no Sítio Toá, sem autorização e acordos.
O proprietário explicou que depois que o avô dele morreu, o Hermelino Wanderley, a família do vizinho invasor alega que comprou as terras. "A herdeira é minha mãe e estou brigando pelo direito que minha mãe tem. Estou brigando junto com meus irmãos, porque a propriedade é da família".
Laércio concluiu dizendo que quer que a família do invasor comprove que comprou o terreno.
"Quero que eles apresentem uma documentação da Justiça para gente ver onde ele colocou o dinheiro e comprove que comprou as terras ao tio da gente. São 13 herdeiros e até agora nenhum deles venderam. Se é o meu bisavô, passou para o meu avô, então a propriedade é da gente", enfatizou.

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