Lula reclama do preço do ovo e procura por ‘ladrão’: ‘Alguém está passando a mão’
O presidente afirmou não haver motivo para a alta, justificando a expectativa de produção na casa dos 59 bilhões de ovos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a questionar o motivo da alta no preço do ovo e disse estar procurando por um “ladrão”, já que não estaria encontrando uma “explicação do porquê o ovo está caro”. “Alguém está passando a mão”, disparou. A fala foi dada durante cerimônia de entrega de ambulâncias em Sorocaba (SP), nesta sexta-feira (14).
“O povo brasileiro come 260 ovos por ano, não dá um por dia. Mas sabe qual é a nossa produção de ovo nesse ano? Quantos ovos o Brasil vai produzir esse ano? 59 bilhões de ovos. Então, não tem explicação esse ovo estar caro. Alguém está passando a mão. Esse é o dado concreto. E nós queremos saber quem é, porque não é possível”, completou.
Lula citou um possível aumento de exportações e a alta do dólar como justificativas dadas para o preço elevado. No entanto, para ele, os fatores não justificam. “Tudo bem que o cara que vai exportar vai ganhar mais porque vai ganhar em dólar. Mas, o que ficou aqui não tem que subir de preço. Nós só exportamos menos de 1% do 59 bilhões de ovos”, disse.
Além do questionamento sobre o preço do ovo, o presidente voltou a falar da alta nos alimentos e prometeu: “A carne vai baixar, pode ter certeza que vocês vão voltar a comer picanha outra vez. Nós estamos em uma briga tremenda.”
Para tentar reduzir o preço da comida, pressionado pela inflação, o governo zerou o imposto de importação para 11 alimentos. A medida, anunciada na semana passada, zera os impostos de importação para carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. Com a mudança, o Executivo espera abaixar também o custo de itens relacionados àqueles diretamente contemplados.
Entrega de ambulâncias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entregou, nesta sexta-feira (14), 789 novas ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para 559 cidades. “O Brasil não tinha ambulância antes de eu chegar na Presidência da República. Se alguém ficasse doente, o estado ou a cidade tinha ambulância, ou, muitas vezes, um vereador que tinha mais dinheiro que tinha um carro na cidade para levar”, destacou a criação do serviço no seu primeiro mandato, em 2003.
O evento contou com a presença do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos-SP), que destacou o trabalho conjunto entre os governos municipal e federal. “Eu fiz o pedido para o senhor [Lula] de uma reunião no seu gabinete para tratarmos do pacto federativo e do aumento do repasse de recursos para os municípios”, ressaltou.
Ao todo, o investimento foi de R$ 203,1 milhões. Além disso, 86 Unidades de Suporte Avançado foram destinadas à ampliação do serviço em 72 municípios de 17 estados, com um custo total de R$ 40,4 milhões.
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