Polícia

Mãe de Henry Borel coloca tornozeleira eletrônica e vai para prisão domiciliar

Monique Medeiros deixou prisão na noite de terça-feira (5) após determinação da Justiça

Por CNNBrasil 06/04/2022 14h02 - Atualizado em 06/04/2022 15h03
Mãe de Henry Borel coloca tornozeleira eletrônica e vai para prisão domiciliar
Monique Medeiros, mãe de Henry Borel e acusada de omissão na morte de seu filho, instalou tornozeleira eletrônica e seguiu para a prisão domiciliar, conforme estabelecido pela Justiça - Foto: Reprodução

Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, instalou nesta quarta-feira (6) a tornozeleira eletrônica e seguiu para a prisão domiciliar, conforme determinado pela Justiça na terça-feira (5).

Monique estava presa preventivamente desde abril do ano passado no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ela foi denunciada junto ao ex-companheiro, dr. Jairinho, pelo homicídio de seu filho, à época com 4 anos.

A 2° Vara Criminal concedeu a prisão domiciliar com medidas cautelares. A mãe do menino Henry só pode ter contato com advogados de defesa e familiares, e não pode postar em redes sociais e nem morar na casa em que vivia com dr. Jairinho e Henry na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Monique não falou com a imprensa na entrada ou saída da Coordenação de Monitoramento Eletrônico, no Rio de Janeiro. Por volta das 12h05, ela deixou o local com a tornozeleira eletrônica instalada.

A juíza Elizabeth Machado Louro manifestou em seu texto possíveis ameaças sofridas por Monique, ainda que, segundo ela, essas ameaças não tenham sido provadas. Para a juíza, a prisão “não favorece a garantia da ordem pública”. A medida, porém, não vale para Jairinho.

O promotor Fábio Vieira, da 2ª Promotoria de Justiça junto ao II Tribunal do Júri da Capital, confirmou que entrará com recurso contra a decisão da Justiça que concedeu prisão preventiva para Monique Medeiros. Segundo os advogados de Leniel Borel, pai de Henry e assistente de acusação, o pedido será feito ainda nesta semana.

A denúncia imputa à Monique o crime de homicídio por omissão, por entender que ela tinha o dever de proteção e vigilância da criança.