Passagens aéreas e produtos farmacêuticos tiveram os maiores aumentos no mês
Enquanto a nova queda da energia elétrica puxou a desaceleração no índice

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a 0,47% maio, após ter avançado 1,06% em abril. O indicador saiu abaixo das expectativas do mercado, mas os especialistas ponderam que a inflação continua alta.
O grupo vestuário teve a maior variação, com alta de 2,11% e 0,09 ponto percentual de contribuição. Já a maior contribuição veio dos transportes, que desaceleraram de 1,91% de abril para 1,34% em maio, e contribuíram 0,30 p.p. para o índice.
Saúde e cuidados pessoais foi o segundo grupo de maior impacto para o indicador, apresentando 0,12 ponto percentual no índice final, uma variação de 1,01%.
Outro grupo que teve contribuição significativa foi a de alimentação e bebidas, que desacelerou consideravelmente em maio, a 0,48% ante alta de 2,06% em abril, mas ainda representou 0,10 ponto percentual na inflação do mês.
A desaceleração desse grupo veio de alimentação no domicílio, que passou de 2,59% em abril para 0,43% em maio. Entre as quedas mais expressivas desse segmento, o IBGE destaca tomate (-23,72%), cenoura (-24,07%) e batata-inglesa (-3,94%). O gerente da pesquisa cita o fator sazonal como importante influência nesse das quedas.
A única queda entre os grupos veio de habitação, que registrou impacto negativo de 0,26% ponto percentual.
Passagens aéreas puxam combustíveis
As passagens aéreas foram o grande destaque da inflação do grupo de transportes, com alta de 18,33%. Elas constituíram no maior impacto individual sobre o IPCA de maio, de 0,08 ponto percentual, junto com os produtos farmacêuticos, pertencentes ao grupo de saúde e cuidados pessoais.
A inflação nas passagens aéreas já havia sido sentida fortemente em abril, quando elas registraram alta de 9,48%, segundo dados do IBGE.
No grupo saúde e cuidados pessoais, que variou 1,01%, o resultado foi influenciado pela alta dos produtos farmacêuticos de 2,51% – maior impacto individual positivo no índice de maio (0,08 p.p.) junto com as passagens aéreas.
Já os planos de saúde seguem em queda, após apresentar variação negativa de -0,69% em maio. No entanto, o reajuste de 15,5% aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 26 de maio será incorporado a partir do IPCA-15 de junho, seguindo a metodologia empregada nos anos anteriores.
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