Cultura

Corpo de Bombeiros de Palmeira alerta para os cuidados no uso de fogos de artifício durante festejos juninos

Apesar da tradição, o uso desses artefatos requer atenção e recomendações

Por Henrique Interaminense/ Weverton Bruno 14/06/2022 15h03 - Atualizado em 14/06/2022 17h05
Corpo de Bombeiros de Palmeira alerta para os cuidados no uso de fogos de artifício durante festejos juninos
Cultura e tradição: fogos de artificio representam alegria, mas também alertas. - Foto: Weverton Bruno

O período junino é um dos mais esperados do ano. Com ele vêm as comidas típicas, as roupas bem características da época, música e danças, e um colorido especial toma conta dos ambientes! Inclusive no céus da cidade através dos fogos de artificio e outros itens que fazem a alegria dos adultos e também da criançada.

É com a venda de fogos que a Barraca do Bené trabalha há 45 anos, uma tradição de família. Ele vende fogos o ano inteiro mas durante o São João, ele não tem hora pra fechar.  "Apesar do aumento da gasolina que deixou tudo mais caro, eu não deixo de vender. Tem mercadoria que dobrou o valor. Mas, vendo durante todo ano os fogos em caixa porque forneço para a prefeitura de Palmeira e outras na região, porém no período de São João a barraca está aberta o dia todo, o mês inteiro. Já teve dia de São João que eu sai daqui meia noite, enquanto tiver cliente para comprar vai estar aberta," explicou ele.

A barraca do Bené é uma tradição que passou de pai para filho.


Já o bazar São José da Neide está há mais de 20 anos funcionando em Palmeira dos Índios. Ela diz que com a pandemia os preços aumentaram, mas as vendas continuam. "Depois da pandemia, o valor subiu, as vendas não estão como antes mas tá dando para levar. E vinte anos atrás a tradição era bem melhor, tinha muita saída, todo mundo fazia uma fogueirinha... O que tem muita saída aqui é chuvinha, traque, estralo bebé, esses fogos pequenos que são novidade. A chuvinha custa cinco reais a dúzia, o traque custa três reais," aproveitou ela.

 

A barraca da Neide também é tradicional. Há mais de 20 anos ela trabalha comercializando os artefatos de São João.

 O Corpo de Bombeiros de Palmeira dos Índios alerta para os cuidados que devem ser tomados. "Quem vai vender os fogos tem que procurar saber com a gente qual a documentação necessária para comercializar esses artefatos em Barracas. Muitos ambulantes andam com carroças, colocam mesas na frente ou dentro de casa. Esse pessoal é clandestino. Não pode comercializar devido ao grande risco que corre. Uma pessoa pode passar e jogar bituca de cigarro ou um calor excessivo pode influenciar.  Existem barracas aqui na cidade que estão credenciadas. Também existe uma classificação nas caixas sobre o público que pode usar os fogos que vai do tipo do A ao D. O tipo A de fogos é aquele que as crianças podem usar. O tipo B esse pode ser usado pelo pelos adolescentes, tipo c é o pessoal adulto que pode usar e por último o D, esse é com pessoas especializadas na área," explicou o Capitão Edson.

Capitão Edson, do Corpo de Bombeiros de Palmeira dos Índios

O Capitão também alerta para caso aconteça algum tipo de acidente ou queimadura devido o manuseio desses artefatos. "Pode ligar para o 193 que está a disposição 24 horas. A gente faz o atendimento e encaminha até a Unidade de Emergência mais próxima. Também tem o numero 192 do SAMU. Mas, para reforçar e evitar acidentes, sempre é melhor comprar um produto com qualidade certificada nas barracas que já estão credenciados devidamente legalizada pelo corpo de bombeiros," finalizou.