[Vídeo] Arraiá mais caro em Palmeira dos Índios: alimentos juninos têm alta acima da inflação
Pesquisa aponta aumento considerável nos produtos utilizados nas comidas típicas de São João
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Thaysa Kelly tem um restaurante em Palmeira dos Índios há dez anos. Na época de São João, a canjica é o prato mais pedido. A pamonha já foi mais requisitada, mas agora está mais cara. Ela vendia por R$4, agora está vendendo por R$6. Reflexo da inflação no preço dos alimentos. "Uma mão de milho já chegou a ser R$15,00, hoje está por R$50. Não só o milho, mas o leite que a gente usa bastante deu uma subida muito grande, o leite condensado também. Tudo que se deriva para se fazer a comida típica teve um aumento significativo de 80% hoje em dia," apontou a empreendedora.
O São João chegou trazendo muita alegria, música, comida boa e muita dança. Mas nessa coreografia junina, o empreendedor não pode errar o passo. Isso porque uma pesquisa da fundação Getúlio Vargas apontou que os itens da cesta junina tiveram um aumento acima da inflação. O milho de pipoca teve um aumento de 21%, já o fubá teve aumento de 15%.
E o arraiá está mais caro para todo mundo. Nem simpatia arranja o casamento entre o bolso e as compras. "Praticamente a gente só tem vontade! Porque comprar que é bom... Tá um absurdo o preço das coisas. Tá fazendo muita diferença no bolso, principalmente de quem já não tem. Quem vai fazer a receita, tem que fazer o tradicional, só o leite, o açúcar e o milho, se quiser comer viu?" lamentou a dona de casa Joseilda Leite.
Para o economista Jarpa Aramis, como em todos os setores, os produtos juninos estão sofrendo reflexo da pandemia e até fatores climáticos. "Aconteceu uma quebra estrutural dos mercados. Muitas mudanças aconteceram, e claro, essas mudanças provocam alterações nos ambientes de negócios. Temos um elemento também prejudicial aos processos de comercialização dos produtos que vêm do campo. O período chuvoso tem provocado uma série de aumento dos preços dos produtos", afirmou.
Mesmo com os aumentos, a gente sempre dá um jeito de aproveitar e não deixar de comer as delicias na noite de São João. "A gente faz uma cotinha, cada um leva um pouquinho e a gente passa a noite e volta no outro dia enfeitada, bonita!", disse a dona de casa Carmem Helena.
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