O Secretário Municipal de Educação de Palmeira dos Índios, Cristiano Ramos, falou sobre a celeridade da prefeitura em tomar medidas de segurança para as 52 unidades escolares.


Na quarta-feira (12), a lei de sistema de segurança foi aprovada em consenso dos vereadores de Palmeira. A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente da Câmara dos Vereadores a pedido do prefeito Júlio César.


A lei autoriza segurança armada, a implantação de cerca elétrica e de vídeo monitoramento nas escolas da rede pública municipal, além de orientar como contratar e como a segurança armada deve ser usada nas escolas.


As ameaças e os ataques em escolas em outros estados brasileiros e os casos em Alagoas deixaram toda comunidade escolar preocupada com a segurança dos alunos palmeirenses. Por causa do número alarmante de casos no Brasil, as autoridades de Palmeira dos índios se reuniram de imediato para construir medidas que previnam e aumentem a segurança no ambiente escolar.


“A gente tem que trabalhar a parte estrutural e também a parte emocional. A gente tem na nossa rede, psicólogos. É importante que a gente tenha esses profissionais para estar observando e detectando comportamentos que leve a algum tipo de agressão," disse o secretário.


O secretário ainda informou que a lei é uma medida paliativa para auxiliar os profissionais da educação a proteger a rede escolar e que vão continuar estudando outas medidas para garantir que as escolas de Palmeira sejam um ambiente acolhedor e protegido. “Amanhã haverá uma reunião entre o Prefeito, a Semed, escolas particulares, faculdades, a PM, Guarda Municipal para discutir medidas e amadurecer as ideias para que a gente deixe nossas crianças protegidas e servidores o mais rápido possível”, anunciou Cristiano.


Todas as frentes estão empenhadas no trabalho de segurança das escolas, segundo o secretário, a guarda municipal está fazendo visitas constantes nas escolas e creches das áreas rural e urbana de Palmeira. O conselho tutelar e a imprensa têm feito seus papéis para orientar e acalmar a população, pois o pânico só atrapalha.


Cristiano falou sobre a importância do trabalho em conjunto da sociedade diante dessa situação. “Unir forças, um dá a mão ao outro. O pai e a mãe fazer a parte deles, o professor fazer a parte dele e nós como gestor dar as condições de todo mundo está atento e ajudar”, finalizou.